11 - Verdades ditas

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Oii gente! Não me matem pelo cap Alabasta ser grandinho! Esse eu prometo que é hot. 2x!

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Acordei tonta. Parece que estou no castelo. Pisco algumas vezes adaptando à luz. Olho para o lado e vejo Zoro dormindo na cadeira ao lado. O que aconteceu?

_ Zoro...

Tento reencontrar minha voz.

_ Zoro!

_ Acordou, mulher?

_ O que aconteceu? Como vim parar aqui? Eu estava na floresta e...

_ Eu vi tudo.

Fico em silêncio, olhando-o. O que será que ele entendeu de tudo?

_ Eu achei que você não a tinha mais.

_ Tá falando do que?

Ele olha para cima da cômoda ao lado da cama. Lá estava a adagaque ele me deu dois anos atrás. Eu coro, sem graça.

_ É a coisa mais importante que tenho. Não é uma katana, mas até pus um nome nela.

Ele cruza os braços e fecha os olhos.

_ E qual nome você deu?

_ Kali

_ Kali?

_ Sim, a deusa da destruição.

Zoro ri

_ Você é maluca.

Rio em silêncio até que Zoro finalmente continua:

_ Vendo você usando uma arma de fogo pra baixo e pra cima me fez achar que nosso ano juntos foi uma total perda de tempo pra você. Achei que tinha achado algo que trouxesse mais sentido pra você usando a pistola, ou alguém importante. – Ele diz ainda de olhos fechados.

Então era esse o motivo do seu ressentimento? Ah, Zoro...

_ A pistola, bom... prefiro que as pessoas achem que é minha forma de luta, e ela é prática quando os alvos estão longe. Mas a adaga é meu estilo, mas preciso estar a curtas distâncias, então prefiro que ela fique escondida na bota.

_ Igual o dia em que me rendeu...

_ Eu te falei que treinaria meu blefe.

_ Essa é a minha discípula! – riu se gabando. Eu ri de volta.

Zoro para e pensa, me olhando:

_ Então você realmente virou uma assassina do Governo!

Eu me sento na cama de forma abrupta, ficando um pouco tonta. Ponho a mão na cabeça e fecho os olhos esperando passar, mas antes, já falando:

_ Me dê o benefício da dúvida, eu preciso contar...

Zoro continua me olhando calmamente. Ele sabe que eu não poderia fazer nada ali, cercada de alguma forma pela tripulação, desarmada e... tonta.

_ Por que eu estou tonta?

_ Chopper falou que você levou uma coronhada na cabeça.

_ Achei que tivesse sido um tapa.

_ Foi um tapa diferente.

Relembro a situação e lembro que a dor que senti foi realmente muito grande. Eu me segurei pra conseguir deferir o golpe fatal no Flick.

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