54. Zé

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—Desgraçados!!

Carl fala furioso ao meu lado, ainda estou aqui no quarto dele ,mas agora já não estamos mais sozinhos ,Trevor chefe da segurança de Carl está aqui também ,nunca tinha visto antes mas com tamanha situação ,ele foi convocado.

— Tenho um plano, mas é arriscado — Ele fala andando de um lado para o outro com as mãos para trás.

—Pode falar.

— Podemos deixar um bolsa com dinheiro falso no banco, como eles com certeza vão está observando a senhora ,vão acreditar que você tenha ido até lá para pegar o dinheiro para eles, logo você vai até o local do encontro e minha equipe e eu cuidaremos do resto.

—Ela ficaria como alvo fácil deles —Fala negando com a cabeça — Isso não ,temos que pensar em outra coisa.

O segurança concorda em silêncio e sai deixando nos a sós, só então Carl se senta ao meu lado e me abraça dando um beijo singelo na minha testa e baixinho ele sussurra em meu ouvido ''Vai ficar tudo bem ''. 

—Estamos ficando sem tempo — Falo olhando em meu relógio ,falta apenas uma hora.

—Não posso arriscar sua vida desse jeito.

—Gosto de vê você cuidar de mim —Dou um sorriso esperançoso — Mas temos que resolver logo isso ,só de pensar que a dona Ângela está com eles ,é que são capazes de tudo por dinheiro.

—Se algo acontecer com você jamais irei me perdoar.

—Não vai acontecer nada, Acredito que vai dar tudo certo — Dou um beijo nele ,na esperança de tranquilizar.

— Vou chamar Trevor...


Minutos depois.... 


Seguimos o plano conforme Trevor foi mandando ,primeiro saí do hotel com semblante preocupado olhando tudo a minha volta ,em seguida fui direto para rua 6 ,aonde fica o banco central aonde uma bolsa com dinheiro falso está me esperando ,ela e grande e pesada para que assim o plano siga perfeitamente afinal eles podem estar me observando, com dificuldade fui para o coreto da cidade para encontrar com sequestrador.

Minutos depois ele apareceu com Ângela ao seu lado completamente assustada e sem entender nada ,O homem ao seu lado tenho a impressão de já ter visto antes ele e magro rosto fino e barba grande.

—Ora só ,Jovem Candice — Ele sorri mostrando seus dentes amarelos e sua alegria  por me ver ,ele põe a mão bruscamente na cintura e tira uma arma colando nas costas dela —Passa a bolsa pra cá.

—Primeiro solta ela.

— Vamos fazer assim ,você joga a bolsa e eu solto ela.

Concordo com medo dele perceber que o dinheiro e falso ,mas jogo mesmo assim porém longe ,então ele solta ela e corre para pegar a bolsa ,Dona Ângela vem ao meu encontro e me abraça ,ela está toda se tremendo tadinha ,preciso tirar ela o quanto antes daqui.

—É sempre bom fazer negócios com gente da família —Fala rindo abrindo a bolsa de dinheiro, ele verifica a nota e não fala nada.

—Você jamais será da minha família —agora que ele falou me lembrei que ele era meu tio Zé ,Era, porque jamais uma pessoa como essa chamaria de família —Jamais.

—O alivio e meu ,por não ter uma putinha de merda como você na minha vida —Fala jogando a bolsa nas costas —Até nunca mais.

Antes que eu pudesse responder ouço o barulho de tiro ,dois sendo mais especifica ,quando viro para ele novamente ele está no chão gritando de dor ,rapidamente três dos homens de Carl chega e pega ele ,e todo esse transtorno acabou. Abraço Dona Ângela forte enquanto ela chora.


*****

Deixamos ela em casa sob os cuidados de Landon que já estava a caminho para ver a mãe ,ele me agradeceu por ter salvado sua mãe ,e eu que pensei que ele ficaria bravo por não ter dito nada ,mas e que a verdade Lancon e incapaz de ficar bravo comigo ,ele sempre foi e sempre será meu melhor amigo.

Os homens de Carl levaram aquele moço para cadeia ,me recuso a chamar Zé de tio ,quando mais precisei dele ele sumiu foi dado como desaparecido me deixando orfã e sozinha ,se não fosse por Carl...,não sei o que teria acontecido comigo.

Sobre Carl ,agora nesse momento estou deitada em seu peito assistindo um filme de ação ,consigo ouvir seu coração batendo tranquilamente ,é nunca tive duvidas que eu o amo ,sempre foi ele ,e agora podemos ter uma vida juntos sem contratos ,sem manipulação apenas nos dois.

—Quer casar comigo ? 

—Já somos casados —Falo dando risada.

—Mais agora quero saber de verdade ,se você aceita de livre e espontânea vontade.

—Sim ,eu me caso com você pela segunda vez —Falo rindo e nós beijamos —Mas quero que desta vez seja na praia.   

—Como você quiser —ele me abraça forte e voltamos a assistir nosso filme.


Senhora Campbell -O contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora