22. Sem permissão

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-Está falando isso porque nunca provou está aqui -fala dando mais uma garfada.

-Não deve ser tão boa quanto está.

-Prove antes de falar -Diz me dando um pedaço na boca ,abro e mastigo e faço cara de nojo.

-Que delícia -realmente a torta é deliciosa.

Olho no relógio e já são meia noite e quinze ,terminamos de comer e ele paga a conta dando uma gorjeta generosa ao rapaz que nos serviu. Enquanto esperamos o carro ele me abraça por trás me protegendo do frio, e isso aquece meu coração de felicidade.

O carro chega, e entro primeiro tentando fugir do frio ,Carl também entra e seu perfume invade o carro novamente. partimos para casa ,durante o caminho começo fazer umas brincadeiras picantes com ele ,encosto a ponta do meu nariz em seu pescoço.

-Você tem um cheiro gostoso -Ele sorri e continua concentrado na rua. começo beijar seu pescoço sentindo ele arrepiar.

-Candice ,você está bêbada -não falo nada, apenas passo a unha na sua nuca vendo ele se arrepiar novamente ,passo meu lábio inferior devagar no seu pescoço. Ele pára o carro e fica me olhando sem dizer nada ,então começo dar risada.

-Achou mesmo que eu estava bêbada Carl, só queria ver você me desejar -falo dando de ombro é tirando o salto.

-Eu não tenho desejo por você -diz se ajeitando no banco desconfortável.

-Certeza? -pergunto passando a ponta do dedo em seu volume evidente ,Ele tira minha mão e dou risada vendo ele ficar corado.

-Não pode negar que eu mexo com seu psicológico -seu sorriso é tímido.

Depois disso ficamos ouvindo musica até chegar em casa, ele dá a volta pelo chafariz e desliga o carro saindo na frente sem me esperar ,fico inércia vendo ele entrar na mansão, pego meu salto em mãos e entro mas não vejo ninguém, olho no escritório e na sala de cinema mas ele também não está aqui.

Subo as escadas com receio e ao mesmo tempo medo ,e no fundo quero acreditar que ele não está fazendo isso comigo de novo ,ainda mais depois da noite que tivemos.

Antes mesmo de chegar até o corredor escuto os gemidos ,é não preciso ir até lá para saber que esse escândalo e Lindsay, seguro o choro e desço as escadas com os olhos marejados de lágrimas ,Jamais imaginei que um dia estaria vivendo desta maneira ,sendo decepcionada de tantas maneiras.

Vou até a garagem e Tyler está guardando o carro ,sem querer dar explicação peço a chave mais ele se recusa a me entregar-lá

-Me dê a chaves -Ele continua relutante ,então grito com ele -Agora!!

Ele me entrega um chaveiro com cinco chaves pego qualquer uma é aperto o botão fazendo o carro Rose Gold destravar.

-Porque ele tem um carro rosa -pergunto curiosa. Faz tempo que não dirijo , mas acho que ainda sei.

-Ele foi comprado para senhorita como presente de noivado ,mas a senhorita não tem permissão para usar...

Saiu dando cavalinho de pau antes que ele termine de falar o que eu posso ou não fazer ,me sinto mal pela maneira que falei com ele ,mas estou de coração partido e o pior de tudo é que é culpa minha por ter criado sentimentos.

No caminho ligo para Maggie que como uma boa amiga diz que posso dormir na casa dela ,ela me passa o endereço e não fica longe de onde estou.

Os gemidos de Lindsay assombram os meus pensamentos, balanço a cabeça tentando afastar o tormento ,mas porque ele fez isso comigo tivemos uma boa noite juntos e estávamos até nos divertindo.

Em dez minutos eu chego até a casa dela ,ponho o carro na garagem e ela elogia.

-Que carro lindo -fala passando a mão no capô.

-Presente de Noivado -Falo olhando pro carro e começo chorar ,ela me abraça e assim desabei de chorar.

-O que ouve Candice, você e seu noivo brigaram -perguntou secando minhas lágrimas.

-Aí amiga -choro -eu não quero falar sobre isso.

-Aí amiga -choro -eu não quero falar sobre isso

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Senhora Campbell -O contratoOnde histórias criam vida. Descubra agora