Capítulo 28

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*Oiê, foi mal pela demora. Capítulo sem revisão, contendo erros gramaticais. Falem o que estão achando, votem. Lembrando que isso me anima a lançar capítulos mais rápido. E claro a opinião de vocês para com a história é importante.
* Sem mais delongas. Boa leitura.

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- Uhmmmm, que cheiro delicioso. - Vassa entra na cozinha inspirando fortemente o aroma espalhado pelo ar. - O que é? - Se debrusa no balcão tentando ver.

- Frango cozido com batatas, salada de folhas, bolinhos de arroz. Fiz suco de hortelã com gengibre e mel, outro de pêssego. Para sobremesa panacota com geleia de frutas vermelhas. - Levanto a tampa da panela, a nuvem de vapor subindo, mexo com a colher de madeira para saber se o frango dourou, a ruiva falta babar em cima da panela.

- Não vai arruinar minha comida com a sua baba. - Brinco.

- Ridícula, vim oferecer minha ajuda e é assim que retribui. - Cruza os braços no peito. Olho para ela duvidosa e descrente.

- Só se for para acabar com a comida. - Sibilo quando ela acerta um tapa no meu braço, tento revidar mas ela se afasta.

- Você para de graça se não vou lhe tacar a comida. - Ameaço apontando a colher em sua direção.

Ela ri, claramente debochando da minha ameaça.

- E desperdiçar comida? Você? Faça me rir. - Tem razão, detesto desperdiçar comida, mas detesto ainda mais que me desafiem ou duvidem de mim.

Vassa grita assustada depois de ter se virado, a água escorre pelo seus fios e desce até as costas da mulher, pingando no chão. Ela novamente vira para mim e olha o copo vazio em minha mão. Abre a boca não acreditando que eu lhe joguei água.

- Você.Não.Fez.Isso. - Cada palavra um grunhido, olhando para seu rosto, percebo que ela não vai me deixar isso barato e irá revidar. Quando ela ameaça avançar eu levanto as mãos e digo:

- Calma! Eu tô com comida no fogo, vai queimar. - Tento apaziguar a fera ruiva. - E é apenas água, vai secar. - Falo sem relevância, mas acho que não deveria ter dito nada.

- Está certa, não é nada demais. - Sorri amorosamente, o oposto de como estava a um minuto. Estranho sua mudança repentina, deixo para lá e foco no frango que encontra- se quase pronto, derramo um pouco mais de água e tampo a panela com a tampa. Assim que coloco a tampa na panela sinto algo gelado escorrer da minha cabeça até meus peitos, molhando minha blusa preta de algodão. A mulher que não estava mais no meu campo de visão, está agora atrás de mim terminando de derramar a água na minha cabeça, e pela quantidade de água que cai, não foi só um copo. Ela solta uma risada, não alta nem escandalosa, ou esganiçada, mas discreta e baixa.

Ela coloca o pequeno barril na bancada antes de preferir com a voz risonha:

- É só água, nada demais, seca rapidinho. - Pisca divertida antes de sair da cozinha. Balanço a cabeça negativamente, rindo, ela não sabe brincar.

✨🌙✨

Passeio pela aldeia, que ademais não seja muito grande, é organizada e carrega uma beleza simples e comum. As casas ficavam espalhadas, mais distantes do centro, que é onde fica os comércios, no meio da praça central, onde ficam os comércios, tem um fontanário provida de bicas que jorram água, refrescando as pessoas quando o clima está mais quente. O que não é a atual situação, ainda que estejamos no final da estação invernosa, quase na primavera, o clima continua gélido, não tanto quanto antes, mas por ora não é possível se molhar sem bater os dentes devido ao frio.

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