Capítulo 31

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* Oiê, esse capítulo tá enorme, por isso eu não revisei. Queria postar um ainda hoje, acho que seu eu revisasse iria acabar não postando. Ele tá grande pelo tempinho que fiquei sem postar. Boa leitura e como prometido tem umas surpresinhas aí.

*Contém erros gramaticais.

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Sinto um arrepio subir pela minha espinha ao escutar o som rouco.
Levanto a cabeça, apenas o bastante para ver as feições dele, meus joelhos quase fraquejam diante do olhar desejoso do macho.

Não sei o que fazer, faço a sonsa e tento sair de mansinho? Não, acho que já é tarde para isso. Abro a boca para tentar me desculpar e sair logo dessa situação constragedora e embaraçosa. Porém, antes que eu consiguese dizer ele pega no meu pulso, puxando-me para seu peito, completamente em cima dele, meu corpo contra o seu, o calor e rigidez de seu corpo roçando em mim. Quase suprimindo qualquer pensamento racional.

- Confesso que eu não esperava ser acordado desse jeito. Ao menos não por você, mas é o que dizem, as que mais aparentam pureza são as piores. Nos enganam com seus rostinhos angelicais. - Diz com um sorriso malicioso, mas sem diversão, algo parecendo o incomodar. - Que coisa feia, querendo se aproveitar de mim. Se queria uma diversão, bastava me esperar despertar, não negaria isso a você. - Ignoro, ou tento, suas palavras, sentindo meu rosto em chamas.

- Eu nunca me aproveitaria de ninguém, principalmente de um dos meus amigos. - Franzo o cenho, magoada pelo fato dele sequer ter cogitado a hipótese de eu fazer algo do tipo tão asqueroso. - E com certeza não desse modo como está insinuando. - Qualquer sentimento ou emoção diferente da raiva que estou sentido, some, tento levantar da cama, porém o braço musculoso do macho se aperta ainda mais em volta da minha cintura, me mantendo no lugar.

Tento novamente me desveciliar da prisão de músculos, porém fracasso.

- Solta. - Sibilo irrita, sem olhar para seu rosto.

- Desculpa, não quis dizer isso. - Rio, nenhum sinal de humor presente na risada. Meu rosto é erguido pela palma de sua mão em minha bochecha, forçando com que eu olhe para ele. - Me perdoe, digo coisas que não penso as vezes, acabo depositando minhas frustrações em quem não tem culpa. E acabo sendo um idiota inescrupuloso. - Minha raiva acaba sendo diminuída pelas suas palavras em conjunto com a sinceridade em sua face. Porém, isso não extingue a mágoa que permanece, causadas pelas acusações de sua parte.

Assinto, o dando a entender que sim, foi perdoado. Sem o agarre dele saio da cama e vou até o banheiro me preparar para o dia.

Devidamente arrumada e limpa, vestindo um vestido leve, solto, na cor vermelha com estampa floral e o comprimento um pouco acima do joelho, saio do banheiro. Ajeito meu cabelo preso, o Lucien não mais deitado em minha cama, sento na beira do colchão, não incomodando o filhotinho e calço minha bota preta de cano curto.

- Bom dia. - Desejo ao entrar no ambiente que realizamos as refeições, sem olhar para ninguém em particular. Me aproximo da cadeira em que minha mãe está sentada e lhe dou um beijo em sua bochecha, ela em troca afaga meu cabelo. Sento-me ao seu lado, me servindo do desejum.

✨🌙✨

Fecho os olhos, me deliciando com a sensação do sol amanteigado, que suaviza o dia de inverno já ameno, batendo em meu rosto, tão suave que aparenta está beijando minha pele.

Deito, usando como apoio para cabeça minha bolsa, e volto para leitura.

Desvio minha atenção do livro em minhas mãos quando escuto um miado, procuro ao meu redor, olhando para o campo repleto das mais variadas flores, ergo o rosto e o vejo, um gato branco, peludo com enormes olhos azuis está deitado de modo relaxo no galho da árvore em cima da minha cabeça.

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