Capitulo 107

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POV:s/n

Saio do banho e visto uma roupa folgada para ficar mais confortável para mim, depois de me perfumar e me arrumar, desço as escadas e vejo minha esposa abraçada com sua mãe, chorando, aquilo me deu um misto de sensações que eu não sei descrever, só sei sentir.

-amor?
Chamo a atenção dela e ela solta do abraço sorrindo pra mim e batendo no assento do sofá, chamando para eu me sentir junto a ela.

-oi...
Ela passa um braço em cima do meu ombro.

-tudo bem?

-sim, estou bem sim.

Olho para minha esposa e logo meu olhar vai para Adriana, não sabia o que sentir no momento. E como que lesse minha mente, minha esposa falou

-tá tudo bem, a gente conversou. Estamos bem.

-certeza?
Pergunto apreensiva.

-absoluta.
Ela me dá um beijo na bochecha e eu passo a mão na barriga dela, já estava enorme, eu estava ansiosa para que nossas filhas nascessem.

-quantos meses?
Minha sogra pergunta sorrindo para nós.

-já estamos no 8º mês de gestação, jaja nasce.

-jaja mesmo heim, ansiosa s/n?

-claro, minhas duas filhas iram nascer, eu tô muito ansiosa e muito feliz.

-e onde estão os outros?

Olha pra minha esposa com um olhar malicioso e que é retribuído.

-eles foram para a casa da mãe de s/n, estávamos cansadas e precisávamos de um descanso.
Minha esposa diz pondo a cabeça no meu ombro esquerdo e eu só concordo.

-entendo, bom eu já estou indo, amanhã conversamos mais, tudo bem?

-tudo bem mãe, já tem hospedagem?

-um hotel aqui perto.

-eu levo você lá
Digo pegando a chave do carro

-não é necessário

-claro que é, vamos, eu levo, amor vamos?

-vamos sim.

Pego minha carteira e vamos até o carro. Entramos no mesmo e dei a partida para irmos para o hotel.

[...]

Assim que fomos para o hotel, fomos direto para casa, em meio de conversas sobre a mãe dela a gente criou um clima descontraído.

-quer ir dormir?
Pergunto abraçando ela.

-na verdade não, vamos para a varanda?

-vamos sim.
Pego na mão da minha esposa levando ela para a varanda.

Sento na cadeira e bato no meu colo para ela se sentar em cima de mim.

-por que você tem que ser tão linda?
Pergunto a ela olhando no fundo dos olhos dela, ela sorrir e me rouba um selinho.

-você que é.
Eu sorrio.

Estava muito calor em Curitiba. Não estava aguentando, então preferi tirar a camisa. Sinto as mãos quentes em cima da minha barriga. E logo um arrepio vem no meu corpo

-tá doendo?
Ela pergunta passando a mão nos arranhões.

-de forma alguma, foi bem gostoso, não tá doendo nem ardendo.

Ela levanta do meu colo e eu fico sem entender nada, ela volta com uma pomada e senta no meu colo de novo.

-vou passar isso aqui.
Ela passou em mim e eu fiquei olhando ela, meu corpo esquentou na mesma hora, eu amava ter ela cuidando de mim, ter as mãos dela em mim, ter ela no meu colo.

dois corações estranhos (parte 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora