POV:s/n
Ao chegarmos na praia, todo foram andar deixando eu e minha esposa sozinhas, ainda não entrava na minha mente o fato dos pais dela ligarem para ela, sei que com o tempo todos mudam, mas não eles.
-como você está se sentindo com isso pequena?
Ela me olha confusa mas parece na mesma hora entende o que eu estava perguntando.
-ah, confusa, com medo, preocupada. Querendo ou não, faz muitos anos que eu não vejo eles, e assim, eu sinto falta deles ainda.
-entendo pequena, você se arrepende? Tipo, de tudo isso?
Pergunto com uma certa insegurança.-de me casar com você? De ter filhos? Ter uma
Família? De forma alguma, cada sorriso, beijos, carinho, tudo com você foi especial e incrível, você é a mãe dos meus filhos, nunca vou me arrepender de nada disso.Não consigo resistir em não sorrir, aquilo me deu uma certa segurança com essa questão. Chego perto dela e a abraço.
-eu te amo meu amor, você é incrível.
-eu também te amo coisinha, você também é incrível, obrigado por se preocupar comigo sempre.
-bom. Agora vamos achar alguma cabana e esperar o pessoal chegar.
[...]
-E como foi com Pedro?
-foi bom, ele não é um menino ruim como eu achava.
-sabe, fico feliz com isso sabe, que você deu uma chance para ele, tinha dias que ele ia lá pra casa sozinho e ficava lá comigo, conversava, ria, me ajudava a fazer a comida e tudo mais. Ele é um bom menino.
-é, eu tomei uma raiva dele por conta do que aconteceu, mas ele ajudou a gente muitas vezes, como no dia que ele e a lua ajudaram emily. Ele também faz meu filho sorrir, que doideira...
Eu digo tudo isso meio que assustada, arrancando uma risada dela.-tá rindo do que?
-de você.
-Ae? Vamos ver se você vai rir disso
Avanço nela fazendo cosquinha fazendo ela gargalhar-amor parar por favor.
Ela diz gargalhando e toda vermelha.-viu só? Eu ganhei.
Cruzo os braços e levanto a cabeça de forma que eu tivesse um poder.-aham, fica achando.
-vamos ficar aqui mesmo nessa cabana ou quer procurar os outros?
-quero ficar aqui com você.
Ela diz me abraçando e pondo a cabeça no meu peito.-certo pequena.
[...]
O feriado na praia foi maravilhoso, fizemos várias coisas com a família e como casal também, mas infelizmente voltamos a rotina normal novamente, nesse exato momento, estou sentada no meu escritório vendo vários papéis, sem saber o que fazer.
-meu Deus, saudade quando eu só tinha um estúdio de foto e tudo era fácil viu
-calma s/n, pensar você tá fazendo coisas incríveis com essas filiais por aí.
Veronica diz que estava na minha frente degustando um whisky.-pelo menos a renda aumentou. Mas tenho saudade quando eu apenas me preocupava com uma só. Mas eu tinha 21 nessa época né.
-época quando uma bela garota falou que gostava de você né?
-é... e até hoje eu só beijo a boca dela, sou sortuda.
-tem razão, bom, vou voltar pra minha sala tá bom? Qualquer coisa me fala
-pode deixar.
Assim que Veronica sai a sala, eu me encosto nas costas da cadeira olhando para cima.
Meu telefone toca depois de alguns segundos, e vejo quem era, era um número desconhecido, estranho mas atendo.
Ligação on
-alô?
-alô, oi, gostaria de falar com s/n s/s
-é com ela mesma que você fala, o que deseja?
-desejo ver minha filha. Vamos nos encontrar na cafeteria da cidade, as 15:30. Te espero lá, obrigado e bom dia.
Ligação of.
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dois corações estranhos (parte 2)
Fiksi Penggemarjá se passaram 15 anos, a família está maior, com desafios mas mesmo assim felizes, será que um acontecimento não muito bom pode abalar essa familia?.