Cat and Mouse - Chaosduo QSMP

Bar -14-

· · ─── ·✦[Autora]✦· ─── · ·

A Jaiden e Quackity não foi um ship, ok? Foi apenas para mostrar que o Quackity é um: "Zé gado" e flertador, morador de rua, nascido das favelas kkkkkk. E a Jaiden apenas uma provocadora.

"Ah, mas tem tantos outros personagens, porque você escolheu a Jaiden?" Porque... Vocês vão saber daqui alguns capítulos em diante (desculpa por deixarem vcs ansiosos kkkkk). Mas um dos motivos é que os outros personagens já tem outros papéis na fanfic.
 

 · · ────── · ·- 𝐐𝐔𝐀𝐂𝐊𝐈𝐓𝐘 -Setor LekyBairro pobre movimentado e comercial· · ──── · ·

À medida que me adentro no centro de Leky, os sons da noite envolvem-me como um manto. O tilintar distante dos copos se mistura ao burburinho animado da multidão, criando uma sinfonia urbana que anuncia a vibrante vida noturna do setor.

Apesar de sua reputação como um dos setores mais pobres de Los Ilhis, Leky vibra com uma energia indomável, uma força que atrai tanto os pobres quanto os ricos. E sim, até alguns riquinhos dos setores de elite vem pra cá.

Meu rosto é parcialmente oculto pela touca preta e pelos óculos escuros, com mechas de cabelo longo e solto esvoaçando suavemente ao redor do meu rosto. Uma tatuagem falsa serpenteia pelo meu braço, para aprimorar a ilusão do meu disfarce. Vestido em tonalidades escuras, com um suéter azul-marinho sobreposto a uma camiseta preta desbotada e complementado por uma calça preta larga, me fundo à multidão de pessoas passantes.

Como um lobo solitário percorrendo um território que já conhece a mais de 5 anos, movo-me silenciosamente, em uma busca incansável por informações.

Ordenei a Wilbur que permanecesse no prédio hoje; é hora de um reconhecimento pessoal apenas por mim. Pois, desde minha audaciosa invasão no hospital, fiquei sabendo que os becos de Leky têm sido assombrados por um boato de algum garoto misterioso distribuindo frascos contra a infecção.

O boato age como um ímã para mim, mas tingido com o veneno da suspeita de talvez ser uma armadilha - mal - construída. Caso se trate realmente de uma emboscada, o arquiteto por trás dela certamente reconhece a fragilidade de sua construção. E provavelmente, também está ciente de minha busca incansável por um frasco antídoto contra a infecção, o que inevitavelmente me levará a enfrentar a armadilha.

No entanto, eu escapar de armadilhas, seja elas meticulosamente planejadas ou improvisadas de última hora, não me representa um desafio e nem obstáculo. Ao longo do tempo, tornei-me um mestre na arte de esquivar-me de tais perigos, independentemente de sua complexidade.

À medida que me aproximo do bar, as luzes neon dos letreiros dançam diante dos meus olhos, piscando em padrões que minha mente distraída interpreta como mensagens cifradas.

Empurrando a porta, sou recebido por um calor denso, uma atmosfera saturada pelo aroma doce e picante do álcool, misturado à essência amarga do tabaco e ao perfume suave, mas indistinguível, de múltiplas colônias e perfumes.

O espaço é escuro e abafado, iluminado apenas pelas luzes fracas e tremeluzentes dos letreiros de néon e lanternas sobre o balcão. As mesas e cadeiras são simples e desgastadas, algumas até mesmo balançando em suas bases instáveis. O chão está coberto por uma fina camada de sujeira e respingos de bebida.