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OI AMORES, desculpa por ficar quase 2mês sem postar novo capitulo. Alias:

Talvez esse capítulo pareça um pouco delicado, problemático, então vou esclarecer desde já: Tina não consegue olhar para o Cellbit sem se lembrar da Bagi, algo que já expliquei nos comentários do capítulo passado.

Só queria deixar isso avisado!

Inclusive, estava pensando em fazer algo especial pois dia 28 é niver do Quackity, mas eu não tenho nenhuma ideia, então acho que não vai ter nada. 😞

Agora, aproveitem a leitura e não me matem, pelo amor de Deus.

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 A noite está envolta em um silêncio pesado, quase desconfortável, quando Tina para o carro em frente ao meu apartamento. As luzes da rua lançam sombras alongadas e distorcidas, criando formas dançantes que contrastam com o brilho intenso da festa de algumas horas atrás. Ela desliga o motor, e, por um momento, ficamos ali, imóveis, como se as palavras tivessem sido consumidas pelo cansaço. Só o som distante da cidade adormecida preenche o vazio. 

Eu me viro para Tina, tentando captar a expressão dela, e percebo a preocupação em seu olhar.

— Ei... estou bem agora — digo, oferecendo um sorriso tranquilizador, embora vacilante. — O silêncio do carro e o cochilo rápido ajudaram bastante.

Tina inclina a cabeça levemente e me estuda pelo retrovisor, os olhos avaliando cada detalhe, como se procurasse algo que eu estivesse escondendo.

— Tem certeza? — Ela arqueia a sobrancelha. — Você quase desmaiou lá. Eu... não acho que isso seja normal. Talvez devêssemos... talvez eu devesse chamar um médico?

Dou um sorriso, tentando dissipar suas preocupações e, ao mesmo tempo, me convencendo de que estou mesmo bem.

— Não precisa, Tina. De verdade. Foi só um mal-estar passageiro, sabe? Provavelmente o calor, a agitação... — pauso, quase falando mais do que devia. O peso de algo que nem eu sei ao certo o que é parece me sufocar, mas ignoro. — ...Já passou, não precisa se preocupar.

Ela suspira profundamente, hesitante, mas finalmente assente, parecendo parcialmente convencida.

— Se você diz... mas, por favor, se sentir qualquer coisa, me avise. Qualquer coisa mesmo, entendeu?

— Pode deixar.

Saímos do carro, e a brisa noturna traz um frescor bem-vindo, uma espécie de abraço silencioso que me ajuda a relaxar, pelo menos um pouco... Caminhamos em direção à entrada do meu prédio, andando pelo hall vazio, e Tina está ao meu lado, mantendo o olhar em cada movimento meu, como se esperasse que eu tropeçasse a qualquer momento.

Quando finalmente entramos no elevador, o silêncio entre nós parece ficar mais forte, como se algo estivesse prestes a explodir e nenhum de nós dois soubesse como lidar. O elevador se move com lentidão, e Tina desvia o olhar para o chão, as mãos cruzadas firmemente. As portas se abrem no meu andar, e caminhamos pelo corredor, ainda com esse silêncio, até a porta do meu apartamento.

Resolvo quebrar o gelo, forçando um tom casual, tentando dissipar a tensão.

— A festa foi... interessante, não acha? — comento, enquanto procuro minhas chaves. — O Comandante estava realmente empolgado.

Ela sorri, mas o sorriso não chega aos olhos.

— Sim, foi uma noite e tanto. Eu... nunca vi o Comandante tão orgulhoso de alguém como ele estava de você. — Ela ri suavemente, um som que parece escondido atrás de alguma coisa. — O "menino de ouro da Federação".

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⏰ Última atualização: 2 hours ago ⏰

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