1. Começo de tudo

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Bom...essa historia na visão de muitos não é narrada por mim, mas se você está lendo isso, vai ver uma lado novo de toda essa loucura que virou nossas vidas.

Meu nome é Paris, antes de entrar na casa da moeda eu levava uma carreira de crimes nada convencional, roubei coisas muito valiosas que hoje não tem nem vestígios de terem sido roubadas, mas depois desse plano totalmente louco do professor eu nunca pensei que minha vida mudaria tanto de um dia pro outro.

Eu estava fazendo meu trabalho quando um cara alto e muito elegante chegou ao meu lado e pediu dois Martinez.

- desculpe me, mas nos conhecemos?

??- não, mas preciso de você.

- perdão, não estou entendendo.

??- bom...vou te dar duas opções, continua nesse Cassino roubando joias e jogos ou vem comigo e roubamos 2 bilhões e 400 milhões de euros.

-...você....

??- é um prazer, meu nome é Berlim

-eu....

??- tome e vamos, temos muito o que fazer.

Ele virou o Martine em um gole, eu fiz o mesmo e segui ele, chegamos em um carro onde ele abre a porta e me ajuda a entrar, o mesmo da a volta e entra no banco do motorista.

- me desculpe....mas não estou entendendo...como?

Berlim- você é uma ótima ladra sábia? Foi difícil te encontrar, você é como um gato, fica se esfregando nas pessoas e consegue o que quer sem nem perceberem, diria que tem roubos até mais perfeitos que os meus.

- o seu nome não é Berlim né?

Berlim- não, acho melhor já ir escolhendo o seu...nome de cidade.

-Paris.

Berlim- foi rápida, por que Paris?

- isso não importa.

Berlim- tudo bem então.

- pra onde está me levando?

Berlim- para a escola.

- Escola?

Berlim- você entenderá tudo quando chegarmos.

- tudo bem então.

Berlim- você tem celular?

- tenho.

Berlim- me empresta?

Eu dei o celular na mão dele e ele parou o carro e o quebrou no meio e tacou pela janela, as portas do carro estavam trancadas e não deu tempo de ir atrás antes de ele pregar o pé no acelerador.

- EI...POR QUE VC FEZ ISSO?

Berlim- foi necessário.

- QUEBRAR MEU CELULAR?

Berlim- gatinha...você entenderá depois.

Eu tirei uma arma da minha cintura e apontei pra cabeça dele que continuou dirigindo normalmente.

- Nunca mais me chama de gatinha.

Berlim- calma meu amor...não tenho interesse nenhum em você.

- só não te dou um tiro agora por que eu estou curiosa pra saber onde esta me levando.

Ele sorrio e nos fomos o resto do caminho quietos...

Chegamos em uma casa velha, afastada de tudo, Berlim saiu do carro e com o mesmo cavalheirismo de antes deu a volta e abriu a porta pra mim, tanto eu quanto ele estávamos com roupas extremamente formais e nada combinando com o lugar que entrávamos.

la casa de papel - ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora