la casa de papel - Paris

15. Andrés de fonollosa

Denver voltou para o horário dele ficar com os reféns.

Denver- deixa eles comigo, pode descansar.

-se sabe que eu não descanso Denver.

Denver- vai cuidar do seu cachorrinho então.

Ele diz e da aquela risada dele de sempre.

- Se sabe que se ele ouvir você falando isso quem vai de comes e bebes é você né?

Denver riu e eu também enquanto subia a escada...eu encontrei Nairobi no caminho.

Nairobi- Paris cadê o Berlín?

- deve tar no escritório...por que ?

Nairobi- ele ta na televisão...

-que?

Nairobi abre a porta e encontra a professora e o Berlín.

Berlín- algum problema ?

Nairobi- você ta na televisão...

Berlín- Oslo...foi um prazer professora...volte quando quiser, falaremos sobre ética.

Ele falou saindo da sala, eu entrei na sala e peguei um dos remédios e a seringa guardando no bolso, foi quando vi que um tesoura que tinha na sala não estava mais ali...eu não dei muita bola e fui até o lugar onde Nairobi estava, junto com a TV.

Berlín olhava fixo para a TV e eu também...mas o que falavam não era verdade...

Nairobi- uau...que belo currículo...quem iria imagina que com essa sua cara e essa sua bunda com uma vara espetada você ia gostar mesmo é de puta...e você testava as búlgaras?...hum? Antes de vendê-las.

Ele estava sério olhando pra TV.

- Nairobi...já deu.

Nairobi- menores...

Ela falou olhando pra mim, repetindo o que falavam na TV.

Nairobi- menores...

A mesma repete voltando a atenção a ele que estava de costas.

Nairobi- menores...você é um porco...eu posso sabe pra que você está mantendo uma menina amarrada no seu escritório? Hum? O que você vai fazer...seu pedaço de merda.

Eu estava esperando a Nairobi sair logo daquela sala para eu poder dar o remédio para ele e conversar sobre essa merda que passavam na tv.

Nairobi- e ainda por cima e X9.

Ela falou encostando o dedo indicador no peito dele que a olhou so aí voltou sua atenção a ela com ódio.

Ele a pegou pelo pescoço e a deitou na mesa, ela lutava contra ele.

- Berlín larga ela, eu falei me aproximando.

Berlín- eu jamais venderia mulheres...e nem séria um cafetão, meu código de ética me proibi, como também me proibi de denunciar um companheiro mesmo que ele seja miserável...isso não tem nada haver com meus gostos e passa tempos Nairobi.

-Berlín solta ela agora.

Eu falei apontando minha arma para a cabeça dele...e ele sabia que mesmo que eu o amasse eu ainda sim o mataria.

Nairobi- se você ta dizendo...

Ela falou com dificuldade... e assim ele a soltou, ela respirou fundo...e eu puxei Berlín para o escritório dele.

Quando estávamos saindo Berlín parou a porta quando ouviu a repórter falar que encontraram um botão dele dentro do Ibiza.

Berlín- eu nunca entrei nesse carro...mas eu sei de alguém que entrou dele.