7. O celular

606 36 0
                                    

Professor- não...encontra esse celular.

Berlín foi até a sala onde eu estava com as outras reféns.

Berlín- Sarah...pode me acompanhar?

- claro senhor Berlín.

Nos saímos da sala e fomos atrás de Oslo.

- Berlín o que aconteceu?

Berlín- tem um celular escondido por aqui.

- por aqui onde?

Achamos Oslo.

Berlín- Oslo acompanha...tem um celular escondido em algum lugar...precisamos acha-lo.

-ta e o que eu faço?

Berlín- cuida do Arturo...ele vai aprontar.

Berlín eu e Oslo chegamos e eu fui para o lado da Mônica fingindo estar com medo.

Mônica- eu vou.

Arturo- não é perigoso.

Mônica- eu vou.

Berlín- sempre tem um herói que acha que pode salvar os outros...que pensa que ninguém vai perceber que ele está planejando uma estratégia para contactar a polícia...bravo.

Ele bate 3 palmas

Berlín- um de vocês, conseguiu...gravar uma imagem daqui de dentro...e mostrar para a polícia...então eu quero dar a oportunidade para o nosso heroi dar um passo a frente para que todos possam agradecê-lo...e também pra me entregar o celular....Helsinki tira a roupa dele.

Tokio- se ta louco...o que se ta fazendo?

Berlín- fica olhando...foi um de vocês hum...eu não sei quem possa ter sido...Denver...tira a roupa dela.

Ele apontou para Mônica.

Berlín se direcionou para Alison.

Berlín- escuta você gravou um vídeo...na sala dos celulares não foi?

Ele começa a tirar a roupa da Alison.

Foi quando vi a Mônica começar a ficar sem ar e pedir para Denver levar ela com as outras.

Denver- Berlín...eu vou levar ela.

Rio- Berlín...Berlín espera.

Berlín- que foi rapaz?

Rio- eu sei oq aconteceu.

Foi ai que eu comecei a chorar desesperadamente e me abaixei.

Berlín veio até mim e se abaixou.

Berlín- ei...ei...ta tudo bem...olha pra mim.

Eu olhei pra ele fingindo uma falta de ar e choro.

- eu não consigo respirar.

Berlín- se acalma...vem comigo.

Eu respirei fundo e ele pegou minha mão como se tivéssemos andando nas ruas de Paris e me tirou dali e Rio nos acompanhou.

Rio- é que eu me distrai e vi que ela ta tentando apagar a porra da foto...foi uma mancada...só isso.

Berlín- você tem déficit de atenção? Por que se você é uma dessas crianças com problemas eu tinha que saber disso antes.

Rio- eu não tenho nenhum problema...a Tokio entrou ta?

Berlín- ahh.

Rio- discutimos um pouco e só isso...não vai acontecer de novo.

Berlín- agora eu entendi...tudo se reduz de novo a uma questão sentimental...você nem imagina o quanto se parece comigo.

- realmente...

Berlín me olhou sério.

- que foi? Eu também quero participar.

Ele só voltou a atenção ao Rio.

Berlín- eu tinha 18 anos e ela 44...ela era professora de francês...eu era o melhor aluno dela.

Rio- eu não sei onde você quer chegar...a Tokio...ela não tem 40 e pouco anos...

Berlín- ela tem 15 anos a mais que você...e quando se é jovem e está com uma mulher com bastante experiência tudo é sublime...elas tem a experiência que as adolescentes não tem e são bem mais agradecidas...e minha professora sempre me dava o corpo maduro dela como se fosse o meu aniversário.

Eu estava encostada em um dos grandes cubos enrolados por papel de dinheiro mexendo em minha arma.

Berlín- sabe por que? Por que com você ela saboreei uma juventude perfeita antes de cair direto no precipício.

Eu sabia o que Berlín ia fazer então fiquei a onde eu estava esperando o Rio sair correndo.

Quando ele veio Oslo parou ele antes de ele fugir.

Berlín- claro que... claro que tem uma pequena diferença na sua história de amor e a minha...no meu caso eu não estava dentro de um assalto com reféns colocando a minha e a vida dos meus companheiros em risco.

Berlín falou algo em russo para os gêmeos e saiu, eu o acompanhei.

Berlín- descobriu algo?

- nada de muito interessante, mas é melhor ficar de olho no Arturo e na Mônica.

Berlín- vamos...vou te levar para a sala das mulheres de novo.

- era necessário isso?

Berlín- o que?

- o que você fez com o Rio.

Berlín- Era...ele botou tudo em risco.

Ele chegou na sala e pediu para todas acompanhá-lo, nos vamos até a porta onde estávamos armadas, no caso, ali só eu e o Berlín tínhamos armas de verdade.

Alguns caras entraram com caixas.

Berlín estava no centro, ele fez um gesto para os homens pararem e olhou pra mim.

- deixem os pacotes no chão e voltem bem devagar.

Ele se abaixaram, deixaram os pacotes no chão e foram embora, fechamos as portas e eu voltei a sala junto com Denver que levava os remédios onde Oslo nos vigiava.

Quando chegamos eu me sentei e Denver falou.

Denver- chegaram os remédios.

Ele entregou os remédios pra mim e falou.

Denver- distribua.

Mônica- eu vou sair.

Denver- pera...vamos lá fora.

Ela fez que não.

Denver- vamos lá fora.

Ele deu passagem a ela que saiu meio aflita.

Eu comecei a distribuir os remédios.

Quando eu ouvi um barulho de notificação de celular pra fora da sala.

Eu terminei de distribuir os remédios e me sentei.

Berlín entrou na sala onde eu estava e pediu para falar comigo rapidamente.

Berlín- você estava certa, a Mônica estava com o celular.

Ele sussurrou no meu ouvido.

- cadê ela?

Berlín não me respondeu.

- CADE ELA?

Foi quando ouvimos um tiro e a Nairobi falou para Helsinki buscar o Berlín, Oslo saiu correndo junto a Helsinki.

Berlín- Bom senhoritas, essa é a Paris, ela esta com nos e está no comando de vocês no momento até a volta do Oslo.

Foi quando Berlín saiu correndo também.

Eu só fechei a porta e estava tentando acalmar as reféns que se assustaram com o tiro.

la casa de papel - ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora