10. Médicos

460 35 0
                                    

Professor- atenção...um dos médicos é um policial infiltrado.

Berlín- qual deles?

Professor- o de óculos...sabe o que tem que fazer?

Berlín- sei exatamente o que tenho que fazer.

Professor- Berlín, tem que ser a merda de um trabalho de joalheiro.

Berlín- eu sei....senhores...o de óculos é policial.

Assim como Professor nos disse eles iam infiltrar alguém...e ai estava o nosso cavalo de troia.

Berlín chegou com Tokio e Helsinki mascarados.

Eu estendi uma bandeja para eles.

Berlín- coloquem todos os objetos metálicos na bandeja....óculos...relógios, se tiverem armas ou microfone acho melhor colocar ai tbm...vamos detectar qualquer frequência de rádio...tirem os sapatos também e deite-se no chão...isso tipo baratas.

Nairobi passava o detector nos médicos enquanto Helsinki colocava uma escuta nos óculos do nosso policial.

Berlín- de pé...

Falou quando Helsinki terminará o trabalho.

Berlín- coloquem os sapatos.

Tokio levou a bandeja até o policial.

Tokio- os óculos...você vai precisar.

Berlín- agora sim...bem vindos, peguem suas coisa e venham comigo.

Eu acompanhava os médicos junto com Tokio e Berlín...Nairobi voltava aos trabalhos nas máquinas de dinheiro.

Eu e Tokio passamos para trás das portas e as tiramos da frente, Berlín levantou minimamente a mascara para poder fazer o sinal para os reféns abaixarem as armas e voltou a por sua máscara, enquanto isso Rio estava com a nossa ovelhinha, Denver e Moscou ainda estavam desaparecidos.

Os médicos montaram todos os equipamentos, e nos continuávamos lá...Nairobi apareceu também, Nairobi e Tokio apontavam uma arma para cada um dos médico, Berlín andava pra lá e pra cá e eu estava com minha pistola guardada.

Denver estava apressando os médicos que davam os diagnóstico...o médico ia aplicar a anestesia.

Berlín- que anestesia você vai aplicar?

Médico- a geral...vai ser melhor.

Berlín- não...é melhor aplicar a anestesia local...assim meu amigo Arturo e eu podemos bater um papo durante a cirurgia...não é Artusinho?

Médico- bisturi.

Denver- para, para, para...eu destribou as armas.

Berlín- você estragou tudo em Arturo, trocando o nome da sua mulher...isso é normal, trepando de manhã com Mônica, passando a tarde com a Laura, é normal se confundir.

Arturo- mas é que eu amo as duas...é muito fácil julgar a minha situação...todo mundo acha que eu sou um canalha...um grande filho da puta.

Berlín- ah...Deus me livre fazer julgamento..eu consigo entender tudo, pode fala tranquilamente comigo que eu vou entender tudo.

Arturo- é que na verdade eu sou um infeliz...um pobre coitado que está apaixonado por duas mulheres...

Nessa hora eu revirei os olhos.

-Berlín...eu vou verificar o resto da casa.

Falei sussurrando no seu ouvido.

Ele assentiu e eu sai em busca de Moscou, e quem busca acha.

Eu achei Rio deitando a Alison e a amarrando.

- o que houve?

Rio- ela tentou dar um tiro em mim com a arma desarmada.

- depois conta isso pro Berlín.

Rio- ta bom.

Eu estava vigiando o lado de cima junto a alguns reféns...quando vi Denver sai todo apressadinho.

Eu o segui...afinal sou uma espiã, e uma das melhores da Europa.

Foi quando vi Denver entrar em um dos cofres.

Eu fiquei do lado de fora ouvindo...eu ouvi a de três pessoas...Denver...Moscou...e a da...Mônica? Ela não estava morta? O Berlín mandou mata-la.

Foi quando ouvi o telefone tocar...eu corri para atender.

- Alo.

Logo depois chegou Helsinki.

Professor- Paris...chama o Berlín.

- claro...Helsinki chama o Berlín...ele já está vindo Professor.

Berlín chegou e pegou o telefone de minha mão, eu esperava as ordens que Berlín daria para nós.

Professor- estão usando uma frequência criptografada eles querem entrar e eu não sei por onde.

Berlín- tudo bem...começando plano B.

Professor- isso e tira essa equipe médica dai já.

Berlín- Paris...vamos.

Nós trocamos as mascaras e foi ai que o policial percebeu que era hora de ir embora.

Médico- senhorita nos terminamos...podemos ir senhorita?

Nairobi- podem...sem problemas...me sigam.

Berlín- doutor...doutor...espera...espera um pouquinho....e ai como é que foi a cirurgia?

Médico- foi bem mas teremos que voltar em 24 horas.

Berlín- humm, eu agradeço a preocupação mas tem gente aqui mais do que preparada para o pós operatório...e o meu amigo enfermeiro...já está melhor?

Policial- sim, sim...obrigada.

Berlín- me desculpe não acompanhá-los mas vocês estão em boas mãos...adeus.

Todos os reféns trocaram as mascaras.

Berlín- nossos comprimentos a todos que estão lá fora.

Foi quando os cara foram embora que percebi Nairobi tomando um rumo que não havia tomado antes.

- Berlín...vou atrás da Nairobi...não faz nenhuma besteira.

Berlín- eu não sou nenhuma criança que precisa de cuidados.

- NAIROBI ESPERA.

Ela parou de andar e me esperou, eu comecei a acompanhar ela.

Nairobi- sim?

- pra onde está indo.

Nairobi- procurando algo...ou alguém.

-Denver...Moscou...

Eu olhei pra trás ver se estávamos longe o suficiente.

- Mônica?

Nairobi olhou pra mim com espanto.

Nairobi- você sabe onde eles estão?

- tenho minhas suspeitas.

Eu a levei para o cofre e quando chegamos lá ouvimos conversas. Eu passei para o lado de trás da porta e Nairobi ficou do lado para já apontar a arma assim que eu abrisse, sinalizei com os dedos 1...2...3 e abri, ela apontou a arma para Denver e eu apontei minha pistola para Moscou.

Nairobi- oq é isso.

Moscou- uma bala...uma ferida de bala.

Eu e Nairobi entramos no cofre.

Nairobi- ai ai ai ai ai...Moscou, se ta fazendo uma bagunça ai, da pra mim.

E assim eu e a Nairobi ajudamos a salvar a vida da Mônica...e salvar o plano do professor.

E ai que o professor ligou para o Berlín.

Professor- Berlín...fiquem tranquilos...o plano B funcionou como previsto...eles estão saindo.


la casa de papel - ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora