Professor- atenção...um dos médicos é um policial infiltrado.
Berlín- qual deles?
Professor- o de óculos...sabe o que tem que fazer?
Berlín- sei exatamente o que tenho que fazer.
Professor- Berlín, tem que ser a merda de um trabalho de joalheiro.
Berlín- eu sei....senhores...o de óculos é policial.
Assim como Professor nos disse eles iam infiltrar alguém...e ai estava o nosso cavalo de troia.
Berlín chegou com Tokio e Helsinki mascarados.
Eu estendi uma bandeja para eles.
Berlín- coloquem todos os objetos metálicos na bandeja....óculos...relógios, se tiverem armas ou microfone acho melhor colocar ai tbm...vamos detectar qualquer frequência de rádio...tirem os sapatos também e deite-se no chão...isso tipo baratas.
Nairobi passava o detector nos médicos enquanto Helsinki colocava uma escuta nos óculos do nosso policial.
Berlín- de pé...
Falou quando Helsinki terminará o trabalho.
Berlín- coloquem os sapatos.
Tokio levou a bandeja até o policial.
Tokio- os óculos...você vai precisar.
Berlín- agora sim...bem vindos, peguem suas coisa e venham comigo.
Eu acompanhava os médicos junto com Tokio e Berlín...Nairobi voltava aos trabalhos nas máquinas de dinheiro.
Eu e Tokio passamos para trás das portas e as tiramos da frente, Berlín levantou minimamente a mascara para poder fazer o sinal para os reféns abaixarem as armas e voltou a por sua máscara, enquanto isso Rio estava com a nossa ovelhinha, Denver e Moscou ainda estavam desaparecidos.
Os médicos montaram todos os equipamentos, e nos continuávamos lá...Nairobi apareceu também, Nairobi e Tokio apontavam uma arma para cada um dos médico, Berlín andava pra lá e pra cá e eu estava com minha pistola guardada.
Denver estava apressando os médicos que davam os diagnóstico...o médico ia aplicar a anestesia.
Berlín- que anestesia você vai aplicar?
Médico- a geral...vai ser melhor.
Berlín- não...é melhor aplicar a anestesia local...assim meu amigo Arturo e eu podemos bater um papo durante a cirurgia...não é Artusinho?
Médico- bisturi.
Denver- para, para, para...eu destribou as armas.
Berlín- você estragou tudo em Arturo, trocando o nome da sua mulher...isso é normal, trepando de manhã com Mônica, passando a tarde com a Laura, é normal se confundir.
Arturo- mas é que eu amo as duas...é muito fácil julgar a minha situação...todo mundo acha que eu sou um canalha...um grande filho da puta.
Berlín- ah...Deus me livre fazer julgamento..eu consigo entender tudo, pode fala tranquilamente comigo que eu vou entender tudo.
Arturo- é que na verdade eu sou um infeliz...um pobre coitado que está apaixonado por duas mulheres...
Nessa hora eu revirei os olhos.
-Berlín...eu vou verificar o resto da casa.
Falei sussurrando no seu ouvido.
Ele assentiu e eu sai em busca de Moscou, e quem busca acha.
Eu achei Rio deitando a Alison e a amarrando.
- o que houve?
Rio- ela tentou dar um tiro em mim com a arma desarmada.
- depois conta isso pro Berlín.
Rio- ta bom.
Eu estava vigiando o lado de cima junto a alguns reféns...quando vi Denver sai todo apressadinho.
Eu o segui...afinal sou uma espiã, e uma das melhores da Europa.
Foi quando vi Denver entrar em um dos cofres.
Eu fiquei do lado de fora ouvindo...eu ouvi a de três pessoas...Denver...Moscou...e a da...Mônica? Ela não estava morta? O Berlín mandou mata-la.
Foi quando ouvi o telefone tocar...eu corri para atender.
- Alo.
Logo depois chegou Helsinki.
Professor- Paris...chama o Berlín.
- claro...Helsinki chama o Berlín...ele já está vindo Professor.
Berlín chegou e pegou o telefone de minha mão, eu esperava as ordens que Berlín daria para nós.
Professor- estão usando uma frequência criptografada eles querem entrar e eu não sei por onde.
Berlín- tudo bem...começando plano B.
Professor- isso e tira essa equipe médica dai já.
Berlín- Paris...vamos.
Nós trocamos as mascaras e foi ai que o policial percebeu que era hora de ir embora.
Médico- senhorita nos terminamos...podemos ir senhorita?
Nairobi- podem...sem problemas...me sigam.
Berlín- doutor...doutor...espera...espera um pouquinho....e ai como é que foi a cirurgia?
Médico- foi bem mas teremos que voltar em 24 horas.
Berlín- humm, eu agradeço a preocupação mas tem gente aqui mais do que preparada para o pós operatório...e o meu amigo enfermeiro...já está melhor?
Policial- sim, sim...obrigada.
Berlín- me desculpe não acompanhá-los mas vocês estão em boas mãos...adeus.
Todos os reféns trocaram as mascaras.
Berlín- nossos comprimentos a todos que estão lá fora.
Foi quando os cara foram embora que percebi Nairobi tomando um rumo que não havia tomado antes.
- Berlín...vou atrás da Nairobi...não faz nenhuma besteira.
Berlín- eu não sou nenhuma criança que precisa de cuidados.
- NAIROBI ESPERA.
Ela parou de andar e me esperou, eu comecei a acompanhar ela.
Nairobi- sim?
- pra onde está indo.
Nairobi- procurando algo...ou alguém.
-Denver...Moscou...
Eu olhei pra trás ver se estávamos longe o suficiente.
- Mônica?
Nairobi olhou pra mim com espanto.
Nairobi- você sabe onde eles estão?
- tenho minhas suspeitas.
Eu a levei para o cofre e quando chegamos lá ouvimos conversas. Eu passei para o lado de trás da porta e Nairobi ficou do lado para já apontar a arma assim que eu abrisse, sinalizei com os dedos 1...2...3 e abri, ela apontou a arma para Denver e eu apontei minha pistola para Moscou.
Nairobi- oq é isso.
Moscou- uma bala...uma ferida de bala.
Eu e Nairobi entramos no cofre.
Nairobi- ai ai ai ai ai...Moscou, se ta fazendo uma bagunça ai, da pra mim.
E assim eu e a Nairobi ajudamos a salvar a vida da Mônica...e salvar o plano do professor.
E ai que o professor ligou para o Berlín.
Professor- Berlín...fiquem tranquilos...o plano B funcionou como previsto...eles estão saindo.
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la casa de papel - Paris
FanfictionParis, uma menina humilde que entrou no mundo do crime por amor e se tornou a melhor em nunca ser encontrada....