Capítulo 30

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Demorei mas cheguei.
Maratona 1/(Depende a interação)
Beijos Gatas

Helena

Eu levanto uma sobrancelha, um sorriso perverso curvando minha boca. Ela está com ciúme de Verônica? E por que essa possibilidade faz meu coração estúpido bater mais forte?

- As coisas fáceis me entendiam, bebê. – sussurro asperamente, olhos cravados nos dela e começo a me mover devagar, com um propósito. – eu quero Você. – Ela dá dois passos para trás.

- Fique aí. – range os dentes. Eu rio, retirando minha camisa, jogando-a no chão. Seus olhos me devoram, embora esteja com raiva. – você vai me forçar, senhora Weinberg  – zomba, só que sua voz sai rouca, sexy. – não vou ter sexo com você. Vamos esperar um mês...

- Não vou esperar nem mais um minuto, amor – rosno e dou o bote certeiro em cima dela, puxando-a para mim. Clara  se debate, me esmurrando os ombros. Inalo o cheiro delicioso de flores e da sua excitação. Porra, esse cheiro. Rugindo irracionalmente, eu faço algo que nunca fiz na vida: eu pego as duas partes de cima do seu vestido e as puxo, rasgando o tecido rudemente.

- Olha o que você fez, sua cretinal – ela ofega, incrédula, quando o vestido escorrega, deixando-a apenas de calcinha, deliciosa, linda demais.

Os peitos empinados, durinhos fazem minha boca salivar e meu pau babar dentro das calças. Meu Deus, que raio de tesão louco é esse? Pergunto-me tentando trazer meu controle de volta. Nunca estive tão desesperada para foder uma mulher a ponto de rasgar suas roupas. Estou assustada

Comigo mesmo. Clara  tenta me acertar um tapa no rosto, Seguro seu pulso a tempo. Se debate. Tentando me acertar entre as pernas, mas, se desequilibra, caindo de bunda no carpete bege claro.

- fique longe de mim, já dissel – luta bravamente e eu rio malvada, sabendo que não há realmente nada que possa fazer. Eu vou tê-la. Ela se vira, ficando de quatro, tentando se levantar, me dando uma visão do traseiro firme, me fazendo rosnar mais. Caio de joelhos no carpete e seguro seus tornozelos, puxando-a de volta. Ela briga, se debate, unhas arranhando minha pele onde quer que segure. Por fim, consigo dominá-la e cubro seu corpo com o meu, prensando-a no chão.

- Pare de besteira, menina. – solto um grunhido. Nossas bocas estão ofegantes, respirando uma na outra. Seus pulsos estão estendidos acima da sua cabeça, presos pela minha mão, firmemente. Os olhos castanhos estão faiscando, mas, completamente dilatados. Forço-me entre suas coxas e um gemido deixa a boquinha carnuda quando meu pau duro esfrega direto em sua boceta. Tem a sua calcinha e minhas calças entre nós, mas, eu a fodo a seco, sem dó, punindo-a, mostrando que não adianta lutar contra mim. Contra isso. – é minha. Vou tê-la sempre que eu quiser, Clara . Se acostume a isso. Eu faço as regras por aqui.

-Vou ficar tão fria quanto uma pedra de gelo. – diz num ofego raivoso misturado ao tesão guerreando em seu rosto. Meus olhos são atraídos para sua boca vermelha, suculenta. Ira irracional se apodera de mim de novo, a cena voltando em minha mente.

- Você deixou aquela garota te beijar. – rosno, numa voz que não reconheço.

- A idiota veio para cima de mim de surpresa. – range os dentes, me fuzilando. – eu tenho a triste sorte de encontrar cretinas que se acham no direito de tomar as coisas de mim.

Isso faz meus lábios contraírem. Sua luta só me deixa mais enlouquecida de desejo, essa atração abrasadora se agigantando dentro de mim, me consumindo sem pena. Meus olhos permanecem em sua boca e continuo moendo meu pau entre suas coxas.

Seu hálito doce vem direto para a minha boca e eu vejo minha resistência sendo minada lentamente. Olho-a completamente fascinada de uma forma que nunca estive, o desejo feral me corroendo, fogo puro me lambendo por dentro. E é aqui que percebo o inevitável. Vou beijá-la.

A Dívida - Clarena ( Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora