Capítulo 5

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Dias atuais... São Paulo, Brasil

Helena

Eu levanto e começo a me vestir em silêncio. Olho por cima do ombro, a mulher nua na cama do hotel. Verônica, uma morena deliciosa e uma de minhas fodas ocasionais. É filha de um de meus parceiros mais importantes na Argentina. Cogitei me casar com ela quando começamos a foder há alguns anos, não me lembro quanto tempo, dois, três? Só sei que tem algum tempo, nos damos bem na cama. Não sei dizer com certeza o que me fez não levar a cabo a idéia. É uma mulher linda. Está na faixa dos trinta, entretanto, se esforça para parecer mais jovem, tanto pela forma como se veste, como na forma de agir. Isso me irrita, para ser sincera. Detesto pessoas que fingem ser o que não são. Porém, não estou me casando com ela, apenas fodendo seu corpo, e nesse quesito não há reclamação. É muito gostosa, safada, fogosa, do jeito que eu gosto. Faz tudo, absolutamente tudo na cama. Percebeu logo no começo que aprecio um jogo sujo, duro no quarto e tem se esforçado desde então para me agradar. Bufo mentalmente.

Sei muito bem o que a mulher quer. Ela e as outras com quem trepo por aí, querem apenas uma coisa: se tornar a senhora Weinberg . Esse pensamento me faz franzir o cenho, olhos castanhos e um rostinho lindo e inocente surgindo em minha mente sem o meu consentimento.

Clara . Minha neném. Um sorriso cínico se forma em minha boca, meu pau pulsa apenas com a lembrança do nosso único encontro, há um ano. Droga, estou endurecendo novamente.

O que há comigo? Nunca fui atraída por novinhas, no entanto, essa em particular, ferveu meu sangue desde o momento em que pus os olhos sobre ela. Tinha apenas dezesseis, na iminência de fazer dezessete. Só uma menina, porra.

Uma menina, mas, me deixou louca de tesão. Me sinto uma velha devassa, desejando-a da forma que desejo. Rosno. Não o suficiente para deixá-la, porém. Eu podia ter seguido com o acordo original e tomado a outra filha de David, mas, meu corpо já havia sido desperto pela inocente, Clara . Além disso, a pirralha me desafiou, berrando na minha cara que preferia morrer a ser minha prostituta. Puxo minhas calças com um sorriso ampliando

Oh, bebê, será um prazer lhe mostrar, noite após noite. Gemo e seguro meu pau, esfregando o eixo duramente. Nunca me vi tão ansiosa para comer uma boceta. Meu estado de excitação só piora conforme o dia D se aproxima.

Em apenas uma semana, Clara estará casada comigo, toda minha para fazer o que eu quiser. Rio maldosamente. E quero fazer muitas, muitas coisas. O corpo macio colando em minhas costas, me puxa dos meus pensamentos lascivos. Uma mão ousada vem pela minha frente e apalpa meu pau.

Verônica sorri com certa arrogância quando percebe o meu estado, certamente achando que essa ereção é para ela.

- Tão insaciável... diz em meu ouvido, mordiscando o lóbulo. Embora tenha gozado gostoso com ela, sua aproximação me irrita agora. Seguro seus pulsos e me afasto de seu toque, ficando há alguns passos da cama.

Ouço um suspiro magoado. Pego minha camisa e a coloco rapidamente, fazendo o mesmo com o terno. Hora de ir.

- Seu amiguinho está duro. Me quer mais uma vez, admita. - choraminga, deitando-se sobre os lençóis, o corpo escultural arqueando sedutoramente. Me viro de frente para ela,

Terminando de ajeitar meu terno.

- Essa ereção não é para você. - digo-lhe em tom indiferente. Não gosto de mentir e não aprecio joguinho de sedução femininos. Eu fodo, gozo e cada um vai para seu lado.

Fim de papo. Seus olhos arregalam, o rosto ficando vermelho de raiva. Levanto uma

Sobrancelha cínica. Elas são tão previsíveis...

A Dívida - Clarena ( Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora