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Quinze dias depois...

Helena

Subo os degraus da escada para a área Vip, meu braço firmemente enrolado na cintura da minha mulher, então avisto Lilia e Natacha perto do bar. Lilia está inaugurando mais uma casa noturna em sociedade com um cantor famoso. Minha irmã é bem entrosada no meio artístico por conta da sua vida boêmia. Ela insistiu para que eu viesse com Clara  e não pensei duas vezes.

Há um mês, quando estivemos em outra casa noturna para comemorar o meu aniversário, tive que engolir Clara  acompanhada pelo fodido médico. A maldita imprensa sensacionalista sentia um prazer doentio em publicar fotos dela com ele. Aquela merda era como esfregar sal nas minhas feridas. Ficava enfurecida, querendo processar todo mundo, e Noah sempre me fazia cair na real. Não éramos mais nada uma da outra. Agora, estou indo à forra. A imprensa está enlouquecida para tirar fotos minhas e de Clara , juntas de novo, mas tenho dificultado. Eles estão acampados na frente da nossa casa como cães famintos, salivando por uma foto nossa com Rafael , a família reunida, mas estou lhes negando isso,

Por quê? Porque eu posso. Porque sou Helena  Weinberg  e ninguém tira sarro da minha cara, porra. Esta noite, porém, sei que muitas fotos clandestinas irão vazar para a mídia e estou tranquila em relação a isso, Vou parar de punir a imprensa. A verdade é que estou ansiosa para mostrar para o país inteiro que ela é minha de novo.

-Helena , bonitinha!!! – Lilia nos recebe com empolgação quando alcançamos o bar.

- Lilia. – Clara  sorri ao abraçá-la com afeto, recebendo um beijo na cabeça. – Espero que não tenha nem um show inadequado... Não quero minha esposa...

- Esposa, hein? Falta mais de dois meses, bonitinha. – ela a provoca, os olhos chelos de malícia.

Clara  ri e a beija na bochecha.

-Sim, minha esposa, minha mulher. – ela faz o meu peito inchar de amor quando torna a enfatizar. – E não desconverse, eu sei muito bem o que rola nessas baladas de ricaços. – torce o narizinho bonito, fazendo o sorriso irreverente de Lilia ampliar. Eu também rio baixinho.

- Não ouse rir de mim, Helena  Weinberg . – ela me olha, levantando uma sobrancelha bem-feita. Linda.

-Uh, parece que as bolas da Helena  estão presas em um nó bem apertado, Lilia. – Natacha entra na zoação, fazendo Lilia gargalhar. Então leva sua

Atenção para Clara . -Clara , bom ver você. – ela a cumprimenta, ainda sem jeito perto da cunhada, mesmo que ela tenha

Se esforçado para deixá-la à vontade.

- Bom ver você também, Natacha.ela lhe oferece um sorriso suave e vai para minha irmă arredia, beijando-a na bochecha.

Natacha parece pronta para correr nesse momento. Teremos um longo caminho com ela, pelo visto. Ainda estou tentando entender a sua personalidade arisca e a razão desta, porque sei, por experiência própria, que deve haver algo por trás disso.
- Ei, irmãs. – cumprimento-as, dando abraços rápidos em cada uma.

Clara  volta para o meu braço e eu a puxo para a minha frente. Está magnífica em um curto e justo vestido azul-marinho, de mangas longas e um decote ousado nas costas. Sua bunda está deliciosa demais, ainda mais empinada, durinha, generosa. Os seios maiores também contribuíram para deixar sua cintura, que já era bem fina, ainda mais estreita. Ela é toda mulher agora. Minha. Cada centímetro perfeito é meu.

- Mana, você furou conosco nas duas vezes que a chamamos para tomar uma bebida nessas duas semanas. – Lilia ainda alfineta.

Vocês vão sobreviver, irmãs. – zombo.

A Dívida - Clarena ( Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora