Clara
Enquanto olho as luzes da cidade e os aviões na pista. Um levanta voo e eu o olho, enquanto Helena me come com golpes cada vez mais fortes. Estou arquejando, minhas entranhas em chamas, o gozo querendo vir de novo. Ela me puxa pelo cabelo, a boca perversa vindo para meu pescoço em uma mordida dura. Convulsiono, mas sai da minha vulva antes de eu gozar. Lamento, me sentindo oca. Helena ri e volta a enfiar tudo, até o talo.
- Droga! Você é tão gostosa... – balbucio, rebolando em seu pau. Ela apenas ri no meu ouvido, sugando o lóbulo e raspando os dentes.
Estou suspensa, louca para gozar, no entanto, seu ritmo é lento agora. Enfia tudo, girando o quadril, esfregando minhas paredes malvadamente, as mãos sobem para meus seios e enchem neles, puxando-os com pressão. Ela me come assim, amassando meus seios até estarmos suadas, gemendo tão alto que o aeroporto inteiro deve estar nos ouvindo.
- Que delícia... – puxa para fora e mete uma, duas, três vezes até o cabo e sai de novo.
- Não! Por favor... – mendigo. Ela ri baixo, letal e morde meu ombro direito. Estou toda marcada já, mas não me importo.
Ela segura meus ombros pela frente e me penetra devagar, mas firmemente, só parando quando chega ao punho. Puxa e enfia tudo mais uma vez. Eu gemo, prendendo minha cabeça em seu ombro e ela ruge em aprovação, passando a me comer com estocadas mais fortes e profundas. Estou
Choramingando. Nossos corpos suados deslizando um no outro.
- Ahh... Clara ... – ela está quase lá pelo tom e os tremores vindo do corpo grande.
Arquejo, deixando-a socar tudo, sem dó. Cada estocada me tira do chão pela violência dos golpes. Arfo com uma mão grande segurando meu pescoço pela frente. A outra desce para a minha vagina, encontrando meu clitóris latejante e o manipula habilmente. Ela Geme rouco em meu ouvido, metendo em mim.
- Amo comer você, porra! – E eu amo você. Meus olhos queimam com lágrimas frescas e eu gozo, soluçando de prazer e amor por essa mulher.
Eu te amo, te amo. Por favor, me ame de volta. Repito em silêncio desesperado. Tenho que manter as palavras para mim, por enquanto. Ainda não tenho a coragem para dizê-las em voz alta. Não, ainda não é o momento.
Helena me gira, me debruçando sobre a mesa ampla e me come com voracidade. Ofego, meu corpo ainda espiralando no orgasmo intenso. Então ela esporra em meu canal castigado. Seu corpo estremece e o meu em conjunto, ondulando
Juntas. Ela me segura, despejando tudo dentro de mim. Sua pelve colando em minha bunda, suas bolas batendo em meus lábios vaginais. Os golpes vão
Suavizando,
Ficamos respirando pesadamente por alguns instantes. Ela trilha beijos suaves em minhas costas e se retira do meu corpo com cuidado. Seu celular toca em algum lugar dentro da pilha de roupas no canto da mesa. Ouço sua risada relaxada e fecho os olhos, apreciando o som, desejando poder lhe dizer como me sinto a seu respeito. Mas não posso. Ainda não.
- Lilia? – atende o aparelho quando o localiza. Eu me levanto da mesa, gemendo no processo. Os olhos se fixam nos meus e ela sorri levemente, deixando-a ainda mais deslumbrante. – Ela está bem. Sim, melhor dormir por aí mesmo, irmã. – rola os olhos.
- Sim, darei um beijo nela, até porque ela é a minha mulher, caso não tenha percebido.
Um sorriso bobo repuxa meus lábios com a forma possessiva com que ela fala isso. Ela se despede da irmã e se recosta à borda da mesa, me puxando pela cintura, colando nossas frentes. Enlaço-a pelo pescoço e nossos rostos ficam bem próximos, nossas bocas respirando uma na outra. Olhos fixos um no outro.
- Deliciosa... – sussurra antes de mergulhar a boca na minha. Nós nos beijamos com lassidão gostosa por alguns instantes. – Lilia ainda está presa em Manaus por causa de uma tempestade. – diz entre beijos.
- Você quer jantar aqui mesmo? Podemos pedir em um dos restaurantes VIPS lá de baixo. Depois peço o helicóptero e vamos direto para casa.
- Você está me acostumando mal. – murmuro com o peito aquecido pela forma como cuida de mim agora. Isso tem que significar alguma coisa, não é? Talvez ela já me ame e não saiba ainda. – Faça como quiser.
- Não. – seu olhos glaciais estão quentes sobre mim. Suas mãos mornas passeando em minhas costas preguiçosamente. – O que você quer, amor? Peça e eu faço. – ela murmura na minha boca e eu estou nas nuvens.
Rio bobamente. Você. Eu quero você, para sempre. Digo-lhe com meus olhos, uma vez que não posso usar as palavras.
- A comida do restaurante vip deve ser horrível...
E meu Deus, os passeios de helicópteros são tediosos. – rolo os olhos com desdém dissimulado e ela ri. O som é lindo, profundo.
- Ah, essa boquinha, bebê... – diz com leveza e seus lábios mergulham nos meus com mais paixão dessa vez.
Eu me derreto, pedindo silenciosamente a Deus que ele abra seu coração para mim. Que possa perceber que há um futuro para nós, juntas.