Hello amores e a amoras! Eu disse que voltava no final do mês e aqui estou eu. Viram, eu cumpro o que eu digo.
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Com certeza eu era a pessoa mais azarada do mundo. Essa era a única explicação para as coisas que aconteciam comigo.
De todos os momentos, eu tinha que ter sido puxada para o livro bem naquele? Quando eu devia estar no hospital me recuperando? Com certeza era muito azar para uma pessoa só.
– A-a-a s-s-se-se.. – Agatha tentava falar algo, mas acho que ela estava tão surpresa que não conseguia formular as palavras direito.
Agatha se mantinha parada, ela estava pálida, seus olhos estavam arregalados e suas mãos tremiam. Tentei fazer alguma coisa para acalmá-la, mas não consegui, já que além de não poder falar, eu mal conseguia me mover, acho que o fato de eu estar ainda fraca por causa do veneno, fez os efeitos da viagem ao livro me fazerem ainda mais mal do que já faziam.
– S-se-senhor Ha-hadock, senhor Haddock – Agatha gritou e saiu correndo do quarto.
Eu fiz a única coisa que eu poderia fazer, continuei parada.
Após algum tempo, ouvi passos apressados se aproximando, pensei que era o Soluço, mas não, quem entrou no quarto junto com a Agatha, foram Péricles e Max.
– Senhorita Hofferson? – Péricles arregalou os olhos ao me ver.
Abri um leve sorriso.
– M-mas, c-como? – Max me encarava confuso.
– Os senhores estão vendo o que eu estou vendo? – Agatha perguntou, ela continuava pálida.
– Se você se refere a senhorita Hofferson com um monte de coisas estranhas, então sim. – Péricles intercalou o olhar em mim e no smart check.
– O que é tudo isso? – Max perguntou boquiaberto.
– Agatha, quem trouxe a senhorita Hofferson? – Péricles questionou.
– Eu não sei, senhor Ingherman. Eu vim limpar o quarto do senhor Haddock e quando eu entrei, a senhorita Hofferson já estava aqui.
– Senhorita Hofferson, a senhorita está bem? – Péricles deu um passo em direção a cama.
– Óbvio que não, Péricles, como a senhorita Hofferson poderia estar bem, com essas coisas estranhas.
– Os senhores acham que deveríamos tirar essas coisas dela? – Agatha perguntou.
– E se ao tirarmos, machucarmos mais ela? – Péricles perguntou melindroso.
– Mas não percebe que essas coisas já a estão machucando? – Max perguntou óbvio. – Eu vou tirar.
Ele andou até a cama. Eu ergui a mão em um sinal de pare e em seguida sinalizei que não.
– Acho que ela está tentando nos dizer algo. – Péricles disse pensativo.
Acha? Sério? Não está óbvio?
– Mas por que ela simplesmente não nos diz? – Max perguntou confuso.
Porque eu não consigo, né, idiota.
– Deve ser essa coisa no pescoço dela. – Péricles apontou para a cânula.
Eu fiz um joinha sinalizando que ele tinha acertado.
– Se é isso, vamos tirar.
Balancei a cabeça negativamente, quando Max se aproximou mais de mim.
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Antes que você se vá...
FanfictionAstrid nunca se considerou uma pessoa romântica, nunca sonhou em viver um conto de fadas ou encontrar o príncipe encantado. Ela sempre se recusou a se apaixonar, para ela o amor só existe em livros, na ficção, nunca poderia ser real, mas será que el...