Malu
— Maria, isso é hora de dormir Menina!..— Dou um beijo em sua barriga e ela cai na gargalhada.
Duda acordou para tomar sua mamadeira e agora resolveu brincar, eu ainda tentei fazer ela dormir mas sem sucesso a garotinha queria mesmo era brincar.
— Se o seu pai chegar agora eu posso ser demitida, sabia? — falo rindo e ela nem liga continua brincando com os seus brinquedos na sala.
Caíque já me passou a lista de rotina da Duda, e está acordada brincando na madrugada não faz parte dessa rotina.
— Pa- pa — fala algumas palavras.
Brinco um pouco com a garotinha que já demonstra cansaço, ela me pede braço e eu a pego, sento no sofá e ela deita a cabeça se apoiando no meu seio ela se acomoda e coloca a mãozinha por dentro da minha blusa e deposita sua mão no meu peito e assim acaba dormindo.
Acabo pegando no sono com ela no sofá mesmo, escuto alguém abrindo a porta olho em direção a porta ainda sonolenta,vejo o Caíque ainda fardado entrando em casa.
— Tô vendo que não foi só eu que dei plantão hoje! — brinca falando baixinho
Ele se aproxima ..
— Ela comeu, brincou um pouco e depois dormiu. Falo me levantando.
Ele ainda tenta me ajudar mas a Duda não tira a mão de dentro da minha blusa e toda vez que eu tento ela choramiga.
— Com todo respeito.. — ele tentar tirar a mão da bebê que não me largar.
Seu braço acaba tendo contato com mimha pele me fazendo sentir um arrepio diferente, ele ri com a tentativa falha.
— Não podemos deixar ela se acostumar a dormir assim, não temos você 24h por dia aqui, e quando eu tiver só, como faço? Vou até sua casa? — Ela questiona.
— Eu entendo Caíque, mas ela é só uma bebê não me pareceu certo proibi ela de dormir assim, mas se você não acha certo eu prometo que não voltará a se repetir.— Falo colocando a Duda no berço.
O sol há amanhece lá fora.
—Certo ou errado não importa, Quando ela chorar querendo dormir contigo eu faço como? — ele cruza os braços e fala me olhando.
Sua pose me deixa molinha, ele é um tremendo de um gato, nunca imaginei que sentiria tanta atração por um cara fardado.
— Não irei pensar duas vezes em te buscar no alemão, ou tu vai deixar um peito teu aqui? — Não aguento e solto um riso.
Ele continua me olhando sério.
— Vi que isso te incomodou, então irei arrumar outro jeito de fazer a Maria dormir...— ela passa a mão na cabeça.
— Relaxa Malu.. pode continuar.. Maria se a pegou demais a você nesses últimos dias, seria injusto fazer isso já que ela se sente segura com você.— Falo saindo do quarto.
Não sei porque ele está tão incomodados, parece até ele que vai dormir com a mão no meu peito!
Sei que a mãe da Duda morreu na hora do parto e talvez seja esse o motivo da menina está tão apegada assim a uma figura feminina, acho tão fofo o jeito que ela se apoia em meus seios parece até que estou em amamentado a garota.
Caíque está no banho e eu termino de deixar o almoço pronto e depois pego minha mochila para ir embora.
— Bom dia, caíque, estou indo.— falo vendo o homem apenas vestido com uma bermuda molinha.
— Se você não tiver compromisso posso te levar mas tarde.— fala passando a toalha no cabelo.
— Estamos falando da minha casa, no morro do alemão?! — ele solta um riso sarcástico.
— Tenho problema nenhum com vagabundo, mas entendo você como moradora, posso te deixar duas ruas antes da entrada.— fala.
Estou bastante cansada, e não tenho compromisso mas tarde...
— Irei aceitar a carona..— falo deixando a mochila em.cima do sofá.
[...]
Aproveito que a Duda está dormindo ainda e visto meu pijama novamente na intensão de tirar um cochilo, pois sei que breve ela vai acordar para almoçar.
— Deita no meu quarto com a Duda, eu fico no quarto dela.— fala
Como assim deitar no seu quarto que fui proibida de tocar em qualquer coisa?
— Tem certeza? — pergunto e ele concorda.
A cama dele é bastante confortável e o cheiro do perfume amadeirado está nos lençóis, olho para a mesinha ao lado da sua cama e vejo a foto de uma mulher loira , provavelmente ela é mãe da Duda pois parece um pouco com a garota.
Vejo o tanto que o casal da foto era Feliz, me sinto até errada de está deitada nessa cama.
Acabo dormindo de tanto pensar, acordo com o barulho da voz do caíque conversando com a filha, abro o olho bem devagar e vejo a Duda com a mão no meu peito enquanto toma sua mamadeira, olho pra minha blusa que está um pouco levantada e claramente o caíque tenta tirar a vista do local.
— Tu pediu pra deixar, por isso não tirei! — Dou uma risada.
— Era hora do almoço Caíque, não dá mamadeira.— falo e a menina presta atenção em nós dois.
— popó - Pa- pa. — a menina pula na cama pedindo para ligar a TV.
Vejo o Caíque paralisado olhando para minha blusa, vejo que meu seio está exposto ali, quando a Duda puxou a mão o tecido levantou.
— Vou tomar banho e depois almoçamos.— ele fala passando a mão na cabeça.
Levanta e deposita um beijo na testa da filha.
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