CAPÍTULO /36

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Caíque:

já amanheceu  e eu continuo aqui do lado de fora desse quarto, estou tentando respeitar  seu espaço, mais ela poderia me deixar  entrar lá só para ter certeza que  está bem e segura.

Tiro do bolso a aliança que comprei em SP pra ela, a ideia era fazer um jantar romântico essas paradas que mulheres gostam, e  pedir ela em casamento, na minha  mente ela já era minha mulher, era só para oficializar o compromisso.

— Malu está te esperando, vai com calma ela passou por muitas coisa nessas últimas horas. — minha mãe fala.

Pego a Duda nos braços e brinco um pouco com minha filha, a garotinha  alisa minha barba enquanto  repete a palavra Papai, tem coisa melhor do mundo não, ser pai de menina sempre foi meu sonho.

— Segura ela mãe, vou lá falar com a Malu.— entrego a Duda.

Entro no quarto  e vejo minha preta com um olhar diferente,  ela segura uns papéis e eu sinto que ela vai me deixar.

— Você vai me abandonar? por que se for eu prefiro nem escutar! — passo a mão na cabeça tenso.

— Eu não consigo te responder isso agora, muita informação na minha cabeça, foram dito coisas que eu nao queria que fosse verdade eu ainda estou tentando lidar com essa situação.— diz amarrando suas tranças.

— Entendo e respeito, mais pô eu não sou esse monstro aí não,sempre te tratei bem e nunca faria nada, Nada,absolutamente Nada para te machucar! — fixo o olhar nela.

— Você não vai me falar que é mentira? — seus olhos ficam cheios de lágrimas.— Não vai negar que é corrupto, que é tão igual a..— não deixo ela terminar.

— Tão igual a quem? Ao Rato? É sério isso Malu.— falo puto de raiva.

— Não era isso... Aí Caíque não quero falar sobre isso agora..— passa a mão no rosto.

— Realmente se tu me achar igual aquele vagabundo é porque não me conhece de verdade.— Digo.

— Talvez sejamos desconhecidos na vida um do outro.— Ao escutar aquilo eu preferia levar um tiro.

Passo a mão no rosto e ando de um lado para o outro tentando me manter tranquilo e respeitar tudo isso que ela passou, mais porra acho que suas palavras foram igual uma faca afiada me matando aos poucos.

— É isso mesmo, talvez..— falo irônico.

— Eu quero um tempo para pensar. — fala guardando os papéis que estavam em suas mãos.

— Essa parada de tempo não vai dar certo, se você quer acabar essa porra então acaba de vez, não me faz criar esperança onde tu já jogou tudo para o ar!— tiro o anel do bolso.

Cheio de ódio aperto o objeto na minha mão.

—Você é o amor da minha vida, e vai continuar sendo Caíque, mais agora eu preciso pensar em mim e nas.... — não deixo ela concluir.

Vou até perto dela e em cima da mesa ao lado eu coloco a aliança em cima, ela me olha e eu presto atenção no objeto, uma lágrima cai sobre meu rosto e eu passo a mão rápido limpando aquela porra.

— Faz o que você quiser com isso! Vou te deixar em paz!.— ela pega a aliança e fica olhando, tenta segurar minha mão mais eu saio do local.

Respiro fundo para não surtar, estou com tanto ódio dentro de mim!

Minha mãe ainda tenta conversar e vem com essas paradas de chakras e eu acabo sendo grosso com ela.

A Malu já vai ter alta e estou esperando para levar elas para casa, pego Duda no braço e fico andando de um lado para outro enquanto a bebê dorme em meus braços, olho todo besta a garotinha e na moral eu farias mais umas cinco dessa se a Malu quisesse.

— Deixa eu te ajudar, relaxa não vou forçar nada.— seguro na sua cintura e ela passa a mão por cima dos meus ombros.

Levo ela até o carro qu senta no banco de trás e já pega a Duda.

— Vamos para o sítio.— minha mãe fala e eu concordo.

— Ela jantou? — Malu pergunta a minha mãe.

Duda já está mamando, acho a conexão delas incrível e fico feliz demais o tanto que Malu ama e protege minha garotinha.

— Jantou Caíque? — Dona Carol joga a pergunta pra mim.

— Sim, pouco mais comeu.— presto atenção na estrada.

— Certo.— fala.

Chegamos no sitio e eu subi para o quarto para levar a Duda e as mochilas da Malu.

Coloco a garota na cama e logo em seguida vou ajudar a Malu, meu celular começa a tocar.

— Preciso te falar uma coisa.— ela me olha séria.

— Fala..— Digo desligando a ligação da Rafaela.

Ela olha para tela do meu celular e seu humor muda completamente.

— Acho melhor você ir embora, estou com sono caíque.— Diz apontando para porta.

WhatsApp :

Rafaela: Estamos aqui no barzinho, vem🥹

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Nem iria postar hoje, mais aí como está tranquilo  resolvi postar. Vote e comentem ❤️ ❤️ ❤️

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