CAPÍTULO /38

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Passo a mão pelo colchão e não encontro  meu grudinho, Duda estão apegada a mim o tanto que estou nela, me tornei mãe antes mesmo de gerar em meu ventre  esse bebê, ainda é  difícil acreditar que estou grávida, grávida do Caíque!

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Passo a mão pelo colchão e não encontro meu grudinho, Duda estão apegada a mim o tanto que estou nela, me tornei mãe antes mesmo de gerar em meu ventre esse bebê, ainda é difícil acreditar que estou grávida, grávida do Caíque!

— Bom dia bebê.. — falo passando a mão na minha barriga.

Ainda é tudo nova pra mim, sem falar que estamos passando por uma fase nada legal, ainda não tive coragem para falar com ele sobre a gravidez e toda vez que vou contar acontecer algumas que atrapalha.

Ele também parece fugir de mim quando digo que preciso falar com ele, tá foda essa situação.

Olho pela janela e vejo eles na piscina, um sorriso aparece no meu rosto, já perdi as vezes que coloquei essa aliança em meu dedo.

Para não esquecer eu tiro o objeto e guardo na minha gaveta, pego os papéis do exame e já deixo ali para entregar o Caíque, de hoje não passa!

— bebê -- Mamãe — Duda aponta para minha barriga

— Quer ir para sua mãe? — ele pergunta sem entender

— bebê -- Mamãe. — ela pega na minha barriga.

Pego ela no braço e começo a brincar tentando  sair dessa situação, talvez agora seja a melhor hora de falar.

— Caíque, podemos conversar agora? — pergunto vendo ele sair da piscina.

Pega uma toalha em cima da cadeira e passa pelo seu corpo,fico parada olhando cada detalhe do seus movimentos.

— Agora? — Questiona pegando o celular.

— Sim,  depois do acontecido  toda vez que digo que preciso falar com você sempre tem algumas coisa para atrapalhar, será que podemos ser adultos? — falo e ele ri sarcástico.

— É  estranho  você me pedi para conversar, sendo que ontem tudo que queria era se ver livre de mim..— da de ombros.

— Claro, acho que é  bem normal essa atitude né? Afinal fiquei  sabendo  toda verdade  sua né, corrupção, liberação de entrada de droga na comunidade, assassinatos usando a farda como escudo, estou esquecendo de uma alguma coisa? — falo no momento da raiva.

— Eu posso ser tudo isso, mais nunca fui um filha da puta contigo, pelo contrário te amei tanto que coloquei toda essa porra em jogo só para te ver bem, mais você está certa, melhor  acabar por aqui! — ele beija o rosto da Duda e sobe para o quarto.

Essas trocas de ofensas não vai nos levar a lugar nenhum  é para não estragar tudo de uma vez eu vou contar logo..

— A sra pode olha a Duda por favor.— Dona karol pega a menina dos meus braços.

— O Caíque vai trabalhar hoje? — pergunto  e eu nego.— A Rafaela  está aguardando ele..

Quando escuto o nome dessa mulher meu ódio só aumenta, respiro fundo tentando controlar mimha raiva, essa mulher parece um urubu em cima da carniça.

— Oi, Rafaela..— cruzo os braços me aproximando  do portão.

Ela estava dentro do carro, ela me olha de cima abaixo e descer, vem em minha direção e para bem na minha frente.

— Virou motorista? — falo e ela ri

— Não, apenas dando um apoio ao Caíque, o cara está levando um processo  interno por sua causa querida, Será que você não percebeu o tanto que está fazendo mal para vida dele, olha bem pra você...  Ele pode até perder a farda, mais relaxa estou aqui por ele, e vou ajudar em tudo, tudo... — engulo seco cada palavra.

— Você não tem um pingo de vergonha na cara, Puta safada! —falo querendo mesmo era dar um belo de um tapa na cara dessa piranha.

— Puta?.— questiona.

— Sua maior tristeza é  saber que ele pode não está comigo, mais nunca vai te querer, nunca vai te assumir, nunca você vai dar um família pra ele...— falo.

— Família? Você é  tão sonsa que até a filha do cara você fez questão  de roubar, sonsa... — Ali eu perdi toda postura.

Quando eu pecebir minha mão já estava na cara dela, ela põe  a mão no rosto incrédula do tapa que recebeu.

— Malu, entra.— Dona karol fala.

Entro dentro de casa e vou em direção  ao quarto, assim que entro vejo o Caíque sentando na cama de cabeça baixa lendo o exame.

— Caíque.. — eu tento falar.

— Agora quem está acabando  com essa porra sou eu!— ele joga o papel em cima da cama.

Seu olho vermelho  como se tivesse chorado e seu semblante de raiva me assusta.

— Você está com raiva porque estou grávida? É  isso? — falo.

— Agora eu tenho certeza que tu me acha um filha da puta  pior que o Rato! Sabia o tanto que eu quis um filho com você, as porras dos preservativo que você Comprou eu estava pouco me importando, eu queria mesmo era crescer nossa família, te torna minha mulher perante a justiça  na igreja assim se tu quisesse, mais você acabou com tudo! — ele limpa a lágrima que cai sobre seu rosto.

— Não fala isso.. — falo em lágrimas..

— Eu amo tanto essa criança que está no seu ventre que chega a doer Malu,  as crianças vão ser minha prioridade, mais a você  nesse momento eu prefiro me afastar! — pega a mochila e sair.

Ali eu desabo no chão e começo a chorar...

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