CAPÍTULO /25

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Feliz Dia das Mulheres 🌹




Feliz Dia das Mulheres 🌹

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Caíque

— Você está chateado? — Ela pergunta passando a unha em movimentos circulares em cima da tatuagem que fica na mimha costela.

— Com você? É claro que não! — Passo a mão em suas coxas.— Só não quero que ninguém fique enchendo tua cabeça de merda.

— Só foi uma pergunta, desculpa.— fala cruzando os braços.

Ela tenta sair de cima de mim e eu seguro sua cintura firme, ela me olha e amarra seu cabelo que não segura por muito tempo e cai sobre seu rosto.

Passo a mão em seu rosto colocando uma mecha atrás da sua orelha, volto minha mão na sua cintura e dou um tapa firme na sua bunda.

— Você é linda pra caralho, uma Deusa... — Minha mão entra por dentro da sua blusa onde aperto seu peito.—Rainha pô, não quero você abaixando a cabeça pra ninguém, se alguém mecher contigo é comigo que vai ter que lhe dar.

— Juro Caíque está tudo bem..— ela deposita um beijo na minha boca.

Eu sei que a velha safada encheu a mente da minha preta, consigo sentir a insegurança que ela ficou.

Se deita do meu lado e coloca a cabeça em cima do meu meu peito,  ela passa a mão por cima de mim e me abraça firme.

Estou puto de raiva por ver ela assim, aí quando o cara mata uma velha dessa vai preso!

— Preta..— falo sonolento passando a mão no colchão e não encontrando minha mulher.

Me levanto  e vou em direção ao quarto da Duda, vejo a luz do abaju clareando um pouco do corredor, encosto o ombro na porta e fico olhando a Malu sentada na cadeira de amamentação  com a Duda no colo tentando  dar a mamadeira  e a garotinha  empurrando o objeto.

— Ela está com fome e não quer, será que fiz errado? — mostra a mamadeira.

— Sabemos que ela quer o peito! — olho para blusa e vejo que está vazando leite.— Poxa Malu, se você não quiser dar é  um direito seu, mas era tu que vivia brigando comigo pra deixar isso acontecer.— Vou pegar a Duda no braço e ela Nega.

Vejo agora as duas chorarem.

— Será que estou errada? Não quero ninguém achando  que quero o lugar da mãe da Duda, mas eu amo demais essa garota e acho que isso é  nossa conexão.. — ela levanta e balança a Duda tentando acalmar a menina.

Vejo as duas no extremo, pego a Duda no braço e começo  a ninar a menina, pego a mamadeira e tento dar a ela que nega pegar o objeto.

— Não me importo, que se exploda o mundo! Não vou deixar a Duda assim.— ela tira a blusa.

Pega a garota do meu braço e senta na cadeira novamente, arruma a menina no seu braço e logo a Duda começa a sugar o líquido.

— Eu te amo tanto bebê.. — Malu fala passando a mão no cabelo da Eduarda.

— Você sabe que não precisa fazer se não quiser.— falo.

— Não quero roubar o lugar de ninguém, mas eu tenho a Eduarda como minha filha, é  difícil de explicar.. Estou produzindo leite e sinto que ela precisa disso ela precisa de mim, e  é nesse momento que eu encontro a paz.. É  nesse momento.!— Ela fala e meu coração aperta.

— Precisamos de você, aqui com a gente, não coloca fé na palavra de pessoas infeliz,  acredita no que você está vivendo que é  a Duda e eu, prometo que vou cuidar do resto.— Ela concorda.

— Obrigada.. — fala.

[...]

A madrugada foi tranquila eu e malu acabamos dormindo no colchão no chão do quarto da Duda porque a garota só queria ficar com ela.

Me levanto as seis horas para ir treinar na academia do condomínio e na volta passo na casa da mimha ex sogrinha vou dar o meu bom dia, bem educado.

— Aconteceu alguma coisa ? — a velha pergunta sonolenta.

Empurro a porta com força e entro na casa, a mulher me olha asdustada, puxo a pistola da cintura  e ando em círculos pela sala.

— Pelo amor de Deus caíque ..— fala asdustada .

— Estou tentando ser bonzinho pelo bem esta da minha filha, mas quando o bagulho começa a passar dos limites eu tenho que entrar em ação.

— Estou com medo.— ela se encosta na parede.

— É para ficar! último aviso, quando passar pela Malu só abre a merda da boca para desejar bom dia, boa noite.— aponto a pistola na sua testa.

— Prometo..— implora.

— Ela agora faz parte da minha vida, e você sabe que quando eu protejo uma pessoa vou até o fim..— falo guardando  a arma.

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