Malu :Perdi as contas de quantas vezes Duda fez o pai beijar minha barriga e ele não parecia nada desconfortável com toda aquela situação ele simplesmente beijava e ainda fazia carinho.
— É melhor por um camisa minha, acho que essa aí está apertada na sua barriga. — Diz puxando o tecido fazendo parecer um pouco minha calcinha.
Faço cara de paisagem pois conheço bem o Caíque.
— Não acho que está apertada, até porque minha barriga ainda está pequena.. — subo minha roupa tampando minha barriga.
— Não mamãe, bebê— Duda puxa minha roupa novamente.
Ela se agarra na minha cintura e puxa o pai para deitar ao seu lado, ele faz o que ela pediu e os dois acabam dormindo com a mão em minha barriga.
Me levanto para ir ao banheiro e quando volto o Caíque já está de pé arrumando sua mochila para ir embora eu ando até a cama e arrumo a Duda na posição correta.
— Podemos ver melhor como vai ficar a questão das crianças, você vai querer ficar aqui no sitio ou pretende morar em outro local? — ele senta na cadeira.
— Vou continuar aqui no sítio, falei com a dona Karol e ela também achou melhor, mais tranquilo até em questão da Duda aqui é bem melhor parar ela.— Digo sentando na cama.
— É difícil demais ter que me colar nessa situação, ir para casa sabendo que agora tenho que deixar dois bebês aqui, É foda,estou tentando ser um cara compreensível, mais sou um ser humano e tá foda pra mim!
— Olha eu entendo, Sei que referente a Duda você tem total direito de decidir se ela fica comigo ou com você, mais só te peço que considere o fato que ela mama, e apesar de ainda ser pequena ela está muito apegada no novo bebê, e eu também não estou disposta a abrir mão dela, Não estou! — falo firme.
— Eu não estou disposto a abrir mão deles, Eae como resolvemos essa situação? Vou ter que ficar na porra daquela casa? Não vou acompanhar as novas palavras que Duda está começando a falar, não vou acompanhar tua barriga crescendo, que porra de pai eu sou? — cruza os braços me olhando.
— Vamos conseguir alinhar isso, tenho certeza pelo bem das crianças.— falo e ele se levanta.
— Boa noite.— Diz seco.
— Você parece que não quer resolver isso, toda vez que começamos a conversar você simplesmente resolve ir embora, assim fica difícil.— vou atras dele que desce as escadas.
Ele pega a chave do seu carro e vai em direção ao seu carro que está na garagem perto da piscina, fico encostada na porta principal esperando alguma resposta dele..
— Tchau filho, papai te ama. — ele se Abaixa ficando na altura da minha barriga e beija o local.
— Tem como você me responder Caíque? — pergunto
— Vou arrumar uma solução Malu, nem que eu compre uma casa aqui do lado.— fala rude.
— Será que podemos conversar igual adultos que somos? — cruzo os braços.
Ele nem parece se importar com o que eu falo, se levanta ficando na minha frente e sua mão permanece na minha barriga fazendo carrinho.
— Conversar o quê? Sobre nós dois? Não. Não vou ficar tocando nesse assunto, quer terminar alguma coisa, termina sozinha eu não vou acabar nada!— ele da de ombros e sai em direção ao seu carro.
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