CAPÍTULO /35

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Malu:

Ainda consigo escutar a voz do Rato me ameaçando, falando coisas que eu não queria nunca te escutado e depois só consigo escutar o barulho do tiro que foi disparado em seu rosto.

Eu posso está sendo ruim e egoísta pois ele era uma pessoa, mais eu consigo sentir paz e ter a certeza que eu vou conseguir ter tranquilidade livre das ameaças e temor que o Rato me causava.

Mais em contra partida eu descobri várias coisas sobre o Caíque, eu tinha certeza que aquilo era apenas história que o Rato criou para causar uma discórdia, eu esperei até o fim o Caíque o meu homem, homem que eu senti tanto orgulho me dizer que tudo era mentira.

Ele não negou nem um instante!

— Olha quem veio visitar a mamãe Malu! — Dona karol entra no quarto com minha bebê.

Tento sentar na cama com cuidado pois estou com soro no braço e algumas medicação, não me controlo e começo a chorar vendo a Duda me dar os bracinhos.

— ma- ma.. — ela já vai em direção ao peito.

— Oi filha, também estava com saudades. — brinco vendo a menina somente interessada no peito.

Pego ela em meu braço e começo a beijar minha gordinha, ela cai na gargalhada e me abraça forte.

— Ela praticamente não dormiu e não estava comendo, sentindo falta da mamãe Malu.— minha ex sogra me abraça.

— Obrigada por cuidar dela, obrigada por esta aqui, obrigada dona Karol..— falo

— Obrigada a senhorita por esta em nossas vidas!— fala me fazendo chorar.

A enfermeira entra na sala e deixa a porta entre aberta e de longe eu acho que vi o Caíque sentando em um banco de espera.

— Posso dar de mamar a essa garotinha linda? — pergunto e a enfermeira libera.

— Os resultados dos exames chegou Sra. Malu, o Dr vai vim conversar com vocês.— a enfermeira fala saindo.

Olho apreensiva para dona Karol que senta ao meu lado e tenta me acalmar, Duda mama tranquila e já começa a cochilar.

— Caíque está aí, mais preferiu não entrar.— ela fala.

— Uh. Melhor assim — digo.

— Aconteceu alguma coisa com vocês? Não quero ser invasiva, mais é  triste  que depois de tudo que vocês enfrentaram  ao invés de unir, afastou.— sua voz embarga

—  É  tão complicado.. —falo, jamais contaria  a ela as coisas que o Rato me falou do seu filho.

Ela não diz mais nada, apensa me dar um abraço forte que me consola bastante.

Estou em pedaços por dentro, foi como tudo que eu acreditei  e vive fosse uma mentira e que o homem que eu escolhi e que eu desejei para meu futuro  era apenas  um desconhecido agora.

— Olá, Bom dia.. — O dr entra com alguns papéis na mão.

— Nos traga um ótima notícia José! — Dona karol fala com  Dr parecendo  bem Íntima.

— Você sabia Malu, que fui eu que fiz o parto dessa senhora aqui? — ele abraça minha sogra.

Ficamos rindo, ele me contou tudo sobre o parto da dona Karol, super simpático me tratou super bem, mais ainda não entendi  o que um obstetra  tem haver com mimha situação, agora?

— Me desculpa, o Sr provavelmente é  obstetra, eu acho que preciso de um clínico na verdade.— brinco com a situação.

— Sua situação atual vai precisar  bastante  de mim, vamos ao assunto. — ele começa a olhar os papéis.— Um dos exames foi constatado uma gravidez de duas semanas, está bem recente, mais apesar de todo trauma o bebê está perfeito, como você?também.— Ele fala e eu simplesmente entro em choque.

Engulo a seco cada palavra, meu coração está um misto de sensações, alegria, medo, gratidão, tensão  tudo se mistura.

Duda dorme em meus braços, eu olho para minha bebê  e abraço forte como se fosse  meu porto seguro, logo ganho um abraço da dono Karol me desejando  felicidades.

— Estamos aqui com você, tudo já deu certo.— ela fala.

— O meu bebê está bem né? — pergunto depois de todo trauma que passei.

— Sim, tudo perfeito! Karol me falou sobre você já produzir leite, e isso continuará,agora mais intenso devido a gravidez, podemos conversa disso na consulta de pré natal.

— Sim! Mais eu não vou precisar para de dar de mamar a Duda?eu não quero é não vou, ela também precisa de mim, eu fasso o que for para os dois ficarem bem.— aperto a menina em meus braços e passo a mão na barriga em forma de proteção.

— Vai seguir tudo normal, sem restrições.— ele fala me acalmando.

— Tem uma pessoa lá fora que passou a madrugada inteira sentado ali,te esperando!.— Dona karol fala.

— Eu preciso falar com ele..— Digo.

Estou tão tensa em dar essa notícia ao caíque  em meio a esse caos que estamos agora.

O coração acelerou quando ele apareceu  na porta, ele entra e fica um pouco distante, seus olhos vermelho  e o rosto com um semblante diferente  do que estou acostumada a ver.

— Você vai me abandonar? por que se for eu prefiro nem escutar! — ele passa a mão na cabeça tenso.

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