Caíque
— Como teu amigo eu não vou deixar você entrar nessa porra assim. — Martins fala.
Acabamo encontrando o cativeiro onde Malu está sendo mantida presa, eu cheguei nessa porra sozinho,agora a polícia em geral está aqui, vejo o grupo da inteligência já elaborando alguma estratégia para uma possível negociação com o vagabundo do Rato.
— Ele vai precionar a Malu, eu conheço esse filha da puta Martins. — falo dando um murro no capor do carro.
Não queria resolver essa porra assim.
Tento montar uma estratégia para conseguir entrar dentro do imóvel, os dois garotos que estavam fazendo a segurança da entrada do local a policia já prendeu e o Rato já sabe que estamos aqui.
— Capitão Pedrosa. — o chefe da negociação me comprimenta. — Estava em contato agora com o suspeito ele parece está instável vai ser um pouco mais complicado do que eu esperava. — fala.
— Porra!! Vocês já conseguiram contato com esse filha da puta e só está me dizendo agora, vão se fuder é minha mulher que está na mão desse vagundo, como você mesmo falou "instável"! — falo com ódio.
—Ele está ligando. — Paulo fala colocando o celular no viva voz.
Negociação :
Paulo: Eae Rato, vamos acabar com isso irmão? Entrega a garota e você vai sair tranquilo.
Rato: Tenho nada a perder não, vim para matar e morre irmão, só quero que vocês tragam água.
Paulo : Vamos mandar, agora deixa eu falar com a Malu.
Rato: Ela vai falar com ninguém, Eu sei que o Pedrosa está aí pô, manda ele trazer a água temos muito que conversar.
Caíque : Eu vou levar.
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O telefone é desligado, os caras estão tentando me convencer a não entrar, mais eu sei que se eu não for ele vai machucar minha petra e não vou correr esse risco.
— Mantém a calma irmão, sabe que com vagabundo temos que agir na inteligência. — Martins fala me entregando a garrafa de água
Entro no local e vejo o tão sujo que é, a porta está entre aberta eu empurro mais um pouco facilitando minha entrada.
Vejo o Rato abraçado na Malu por trás e uma arma apontada na cabeça dela, lágrimas escorrem pelo seu rosto e um corte superficiai em seu rosto chama minha atenção.
" Eu prometi que não deixaria ninguém tocar em uma trança dela."
— Solta ela e vamos nos resolver entre nois dois. — falo
— O assunto aqui é entre nós três! — gargalha e aperta mais minha mulher.
O ódio toma conta do meu corpo e lembro que tenho que me manter equilibrado para agir .
— Eu preciso que isso acabe.. — A voz da Malu sai baixa.
O olhar dela está diferente, sei que tudo que ela passou dói difícil, mais tem algo além disso.
— Solta a Malu, ela não está bem.. —falo
— Ela já sabe quem você é Pedrosa, contei tudinho a ela, o corrupto que tu é, pior que bandido pô, fala aí pra ela. — ele diz e a preta me olha.
Seu olhar é quase um pedido de socorro me implorando para negar tudo que o Rato falou.
— Nem eu e nem você merece ela, vamos resolver essa porra entre nois dois e acabou essa merda toda —falo.
— Viu Malu que seu príncipe é pior que eu.. — ele beija o rosto dela.
Eu estou por fio de cometer uma merda, agora toda merda já foi jogada no ventilador e provavelmente depois que isso acabar a Malu vai me deixar.
Toda porra que eu construir com ela agora acabou, vejo a decepção no seu olhar, o que me mata é saber que provavelmente o amor ou paixão que ela tinha por mim foi destruído quando ela soube quem eu realmente sou.
Ele baixa a arma em um momento de descuido solta a Malu mais sempre mantendo ela perto, quando ele vai acender um cigarro eu puxo a arma da minha cintura e em questão de segundos dois disparos são efetuados, Rato agoniza no chão com duas balas de Glok na cara.
Malu põe a mão na boca tentando abafar seus grito de pavor, eu vou em sua direção para abraçá-la mais ela se afastar de mim.
Quando vejo Martins e outros polícias já estão aqui dentro.
— Martins leva a Malu, eu vou cuidar dessa merda. — falo.
— Eu cuido, vai lá com tua mulher.. — fala
— Martins por favor só me tira daqui! — Ela fala sem olhar em meu rosto.
Ali eu tive a certeza que perdi minha mulher!