— Rafaela caralho, se liga no teu trampo! — Digo golpeando o fuzil.Já fechei duas vielas, em outra ocasião eu já teria metido bala em todo mundo, não perguntaria quem era, ou porque estava nessa situação, apenas meteria fogo em que eu visse em minha frente.
Mais depois da Manu eu aprendi a ver as coisas de outros ângulos, quem é pai de família eu deixo passar, mais vagabundo vai comer bala de fuzil.
— Soldada Rafaela, que porra aconteceu mais cedo?— o comandante da operação fala.
— Desculpa.— ela fala tensa.
— conversaremos mais tarde! — ele diz entrando no blindado.
Quase a porra da missão falhou por conta dela, estava em uma Vilela mirando no chefe quando a louca encostou em mim e quase me beijou, joguei ela para o lado e assim a mira falhou.
Por solta eu consegui reverter a situação acertando o vagabundo, ela me pediu de desculpa e garantido que isso nunca mais voltaria a acontecer.
Mais isso já chegou ao limite, fiquei muito puto com isso tudo!
— Se a Rafaela continuar nesse batalhão eu vou ter que pedi minha transferência, sem mais! — falo com vendo a bala que pegou de raspão em meu braço.
Limpo a região ferida colocando um curativo e depois arrumo minha mochila, vejo a porta da mimha sala se abrir e a soldado Rafaela entrar, ela fica em pé por trás da minha mesa.
— Desculpa eu não sei onde estava com a cabeça quando tentei fazer aquilo em meio a uma operação.— se justifica com a cabeça baixa.
— Você colocou uma missão em risco, colocou a vida dos nossos companheiros em perigo!— falo.
— Foi um erro grande, e eu vou se penalizada por isso, eu fui infeliz ao tentar te beijar ali, mais eu não consigo mais me segurar, eu te amo Caio! — Ela tenta segurar minha mão.
— E eu amo minha mulher, a mãe dos meus filhos! Você sabe que isso não vai levar a nada, nunca mentir sempre foi explícito o tanto que eu amo a Manu, então para o bem de todos eu vou pedir minha transferência.— falo
— Não.... Eu já pedi a minha, estou indo para São Paulo. Obrigada por toda ajuda e por ter feito tanto quando eu iniciei..— Ela me Olha da um riso sem graça e sai.
" Você está atrasado!"
Recebo a mensagem da minha preta e vejo o tanto que estou atrasado, hoje saiu o resultado da sexagem do nosso bebê, e ela fez um pequena comemoração em casa só para família.
Não deu tempo nem de tirar a farda eu fui direto pra casa, cumprimento um pessoa que está na varanda da nossa casa, e quando eu entro na sala vejo a casa enfeitada com cores rosa e azul.
E lá no fundo vejo as mulheres da minha vida, minha mãe, Duda e Manu e meu bebê.
Manu e Duda estão vestida em um vestido branco, olho pra ela com olhar de ciúmes vendo o tanto que sua roupa é aberta atrás e ela está sem sutiã!
— Atrasado! — a preta fala me dando um tapa no braço.
— Desculpa, amor! — falo abraçando elas duas.
— ficou tudo lindo, parabéns! — falo vendo a decoração.— Será que dá tempo de trocar de roupa?— ela me olha dos pés a cabeça.
— Vem cá. — me puxa para falar no meu ouvido.— Eu amo quando você está fardado, inclusive hoje eu quero ser comida com você vestido assim.— ela mordisca minha orelha.
— Não brinca comigo assim, olha como você me deixou! — pego sua mão e levo até minha calça.