CAPÍTULO /10

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— Chora não princesa, te falei que dar para playboy daria em merda, te comeu e depois jogou fora

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— Chora não princesa, te falei que dar para playboy daria em merda, te comeu e depois jogou fora.— Rato solta uma piada infeliz.

Respiro fundo e limpo as lágrimas do rosto, continuo  andando ele insiste e vai me acompanhado em cima da sua moto.

— Minha vida não gira em torno de homem não Rato! — Falo com a voz embargada.

— Deveria girar em torno da minha se você fosse esperta.— Fico em silêncio.

Graças a Deus ele desvia a moto e vai embora e eu consigo seguir meu rumo, chego em casa e me dou o direito de chorar.

Não sei o que houve, o Caíque estava todo carinhoso pela manhã e  do nada o homem muda e se torna um Grosso.

Meu medo é  que ele não me deixe mas Cuidar da Duda,  eu aprendi a gostar da bebê de uma forma que não consigo explicar, não é  só ela que não dorme quando não está comigo,eu também me sinto péssima sem está com "eles."

"Não precisa vim hoje, A Duda vai ficar na casa da minha mãe."

Acordo com a mensagem do caíque, Sério que ele vai me afastar da Maria Eduarda?

Estou com tanta raiva do caíque que não consigo explicar, e não, ele não vai me afastar da Duda.

Me levanto e vou até o banheiro fazer minhas higienes matinais, coloco um short e uma blusa e vou até a cozinha, vejo minha vó passando um café e sento na mesa e fico olhando a sra que prepara o café cantando um louvor.

— Não vai trabalhar? — a sra pergunta e eu nego.

— Nem sei se tenho trabalho mas vó.— vejo a foto da Duda na proteção de tela do meu celular.

— Calma neta, tudo vai voltar Para seu devido lugar, tenha fé.— ela me entrega a xícara.

— Parece que quando minha vida começa a andar  tem que acontecer algo e virar tudo de cabeça pra baixo.— falo triste.

— Deixa desse baixo astral, vai lá no mercearia comprar feijão.— ela fala.

Vou subindo as escadarias e vejo alguns polícias na área, eles estão tentando pacificar a comunidade.

Estou passando pela viela c9 e vejo o Caíque fardado conversando  com outro policial, meu coração gela na hora vendo ele ali, sua vista vem em minha direção e ele acompanha cada passo, ficamos nos encarando.

Quando me aproximo vejo ele falando alguma coisa com o outro homem  que sai deixando ele só,  me aproximo mas dele e vejo que não tem ninguém nos olhando.

— Não me afasta da Eduarda, não faz isso por favor!— falo  firme e ele cruza os braços com o fuzil em suas mãos.

— Conversamos depois, preciso trabalhar.— ele fala me olhando firme

— Eu não vou permite, você está sendo um grande babaca.— falo  e sinto ele apertar  meu braço.

Ele olha na entrada da viela pra ver se vinha alguém, me encosta na parede e consigo sentir sua respiração   ele me olha inteira e depois passa a mão na cabeça.

— Mulher do Rato? — Quando essas palavras sai pela sua boca eu sinto vergonha me sinto péssima.

Quando iria responder  o celular dele começar a tocar, ele se afasta mas de mim e atender parece que é  bem importante pois ele dar bastante atenção a ligação.

" estou indo buscar ela, mãe."

— A Duda está bem? — pergunto e ele nega.

—  Vou precisar buscar ela, está com febre.

— Me passa o número é endereço da sua mãe, vou buscar ela  e levo no hospital  é  o tempo que você  termina o seu trabalho.— Falo e ele pensa.

— Vou só falar com o chefe do batalhão  que vou precisar sair, em uma hora eu estou lá, vai me deixando avisado.— Ele fala me passando todas as informações.

Vou até a casa da mãe do caíque e a sra já está me esperando  com a bebê, quando ela me ver me abraça e percebo que ela está febria.

— Eu posso ir, se você precisar.— a sra fala.

— Está tranquilo, o Caíque já está indo para o hospital também.

— Irei levar vocês duas, vem..— chama para entra no carro.

A mãe do caíque é  uma sra bem chique  parece até aquelas  sra de novela da globo, diferente da vó martena da Duda ela é  bem tranquila e tem uma vibe bem ripe.

— Isso da dudinha é  saudades, de você.— fala me olhando pelo retrovisor.

Estou com minha bebê  no colo e ela já dorme com a mão dentro da minha blusa, passo a mão alisando seus cabelos lisos que está com um lacinho.

Chegamos no hospital  e logo a Duda foi atendida  e pra minha felicidade  não é nada grave, apenas uma virose o médico receitou umas mediações  que já passei para o caíque  comprar.

Estou sentada no banco da recepção  aguardando o caíque chegar,  Parece que a Duda não dormia faz tempo, ela só tomou a mamadeira e dormiu novamente.

A mão por dentro  da minha blusa está me fazendo parecer uma mãe em amamentação.

— Oi, como ela está.— Vejo o cara fardado parado em nossa frente.

— Bem, trouxe os remédios? — ele mostra a sacola.

Vejo ele mechendo na bolsa da Duda e tirando uma fralda de pano, fico sem entender até ele cobrir a meu peito onde a Duda estava com a mão..

Ele pega a bolsa da menina e me ajuda a levantar, nos despedimos da mãe dele e vamos direto para sua casa.

— Posso ficar essa noite com Eduarda? — ele confirma que sim.

A menina parece bem melhor, dou um banho nela e depois o jantar, entrego ela ao pai vou tomar um banho.

Tinha deixado umas roupas minhas aqui ainda bem, coloco um short folgado  e um sutiã  e vou até a sala...

— Me dar ela, vai lá fazer suas coisas.— ele olha pra meu sutiã e passa a mão na cabeça me entregando a filha.

ALÉM DO MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora