Malu
Caíque saiu para trabalhar tão estranho, fiquei tensa com a dona Carol falando aquilo eu não consigo me sentir bem estou bastante preucupada.
Hoje fiquei sozinha em casa com a Duda, já preparei o almoço e a casa está arrumada, nossas mochilas já estavam prontas para ir embora, mas aí o caíque pede para eu ficarmos aqui no sítio, por enquanto.
Outra coisa que está me deixando tensa é o Rato ele não vai deixar barato esse dias que não voltei para comunidade, estou fazendo de tudo para o caíque não descobrir que o Rato vive me ameaçando eu não quero ele envolvido em meus problemas.
WhatsApp :📲
Ju : Oi amiga, está podendo falar?
Malu: Simmm, td bem Ju?
Ju: Pra ser sincera não, acabei de voltar lá da comunidade, fui ver minha vó e o comentário não é outro a não ser as ameaças que o Rato estava fazendo com teu nome.😫
Malu: Já imaginava que aquele escroto iria fazer isso.
Ju: A tua entrada estava até proibida e ele pediu para avisar quando tu chegasse, toma cuidado por favor amiga.
Malu: Mas é minha casa amiga, me diz o que vou fazer?
Ju: Odeio esse macho, mas tem uma notícia boa o filho da puta levou uma surra, hoje pela manhã a polícia subiu na favela e pegou ele.
Malu: Foi preso?
Ju: sabe como é o sistema né, mas amiga ele ficou todo fudido até tiro na perna ele levou e o comentário que está rolando que foi o polícia gostoso, acho que é Pedrosa.
Malu: polícia gostoso?
Ju: Ele é uma gato amigo, o homem todo posturado eu daria linda pra ele.
Malu: sua maluca, obrigada pelo aviso ❤️
Ju: por nada gatinha, se cuida.
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Homem gostoso, polícia, que odeia o Rato?
"Caíque"
Finco mas tensa depois dessa informação, hoje a hora demorou a passar absurdamente, já passei com a Duda, já foi pra piscina já tirou seu cochilo e nada do Caíque me mandar notícias.
Já no início da noite dona Carol chega, jantamos juntas e logo após fiquei esperando ele chegar.
Estou no quarto arrumando a Eduarda após o banho e ele entra, está só com a calça da farda e uma camisa normal.
— Cadê a menina do pai? — ele brinca com a menina que gargalha Alegre.
Término de vestir a roupa dela e logo Duda está em seus braços, fico observando o quanto ele é paizão.
— Nem um beijo? — ele pergunta.
Vou em direção a ele, sinto sua mão na minha cintura me puxando mas pra ele, encosto nossos lábios e logo nos separamos com a mãozinha da Duda sobre nossos rostos.
[...]
Estamos no carro indo para casa do Caíque, ele está mas calodo e a todo instante chega mensagens que ele dar total atenção.
— Posso te fazer uma pergunta? —ele lagar o celular e segura firme no volante.
— Sim.—respondo
— Aquele filha da puta te ameaça? — engole seco esperando uma resposta.— me fala.
— Caíque.. — Não consigo mentir.
— Não quero parecer invasivo, mas me mostra as tuas conversas com ele, por favor.— seguro meu celular com força.
— Foi você quem atirou nele? — pergunto
— Ainda não foi para matar, mas em breve será.— olha firme para a direção.— Não precisa me mostrar eu fiz questão de ver no telefone dele.
— Não quero arrumar confusão para você, deixa isso que resolvo.— passo a mão por trás da sua nuca fazendo carinho.
Ele Relaxa a cabeça na minha mão, faço cafuné enquanto ele dirige calado.
— Sei que ele me proibiu de subir na comunidade, mas eu tenho minha vó lá.— falo e ele nega.
— Você tem passe livre, já resolvi isso! — ele aperta minha coxa.— Mas por mim você não voltava lá.
— Mas eu tenho minha vó lá. —falo
— Por isso teu passe está livre, ninguém meche contigo! Só acho que agora você não precisa morar lá, você tem a Duda e... — ele passa a mão na cabeça.
— Tenho a Duda e você? —pergunto e ele confirma
— Tem nós dois e uma casa,lá no condomínio, no sítio, onde tu quiser nós compramos.— ela passa a mão no meu cabelo puxando uma trança.
Boa semana galerinha 🤍