CAPÍTULO /21

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Mini maratona 0/1
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Malu🫀

A água gelada cai sobre meu corpo refrescando o calor insuportável que está o RJ hoje, os meus seios está produzindo muito leite e nesse momento estou ordenhando para tirar o excesso para diminuir a dor que estou sentindo.

— Fiquei com medo minha neta, o infeliz do Rato não parava de encher a comunidade da proibição da sua entrada..— A sra fala encostada na porta do meu quarto.

Olho para sra e lhe dou um abraço apertado que dura alguns segundos.

— Tenho fé que vamos nos livrar desse homem.— falo.

Ela me puxa até a cozinha onde já tem um cafezinho passado e pão novinho me esperando.

— Acho que chegou a hora de você viver sua vida minha neta, perdeu muito tempo aqui e com alguém que não te merecia, eu vejo no seu olhar que tem algo novo acontecendo, e algo que está deixando esse sorriso lindo aparecer novamente..

Dou um sorriso sem graça lembrando da Duda e Caíque.

— Estou juntando dinheiro, acho que vamos com conseguir alugar uma casa no asfalto.— falo empolgada.

— Eu gosto daqui filha, não quero sair. Mas você tem que voar, se liberta desse lugar.— Eu nego.

— Não vou sair e deixar a sra aqui, jamais.— nego tomando um gole do café.

— Vai sim!! Eu só vou te paz quando te ver feliz menina.— A sra bate com colher de pau no meu braço.

— Aii.— falo e começamos a rir.

Não quero ficar andando pelo morro, por motivos óbvio "Rato" quero evitar esbarrar nessa pessoa.

Mas minha amiga Ju veio aqui na comunidade só para fazermos a marquinha de fita na laje,  fazia um tempo que não  nos encontrávamos então decidi ir.

Me arrumo rapidinho pois Ju já me avisou que está chegando.

Vejo o papel de parede do meu celular a foto da minha dudinha e meu coração está apertado hoje é o dia dela ficar com a vó martena e sei que isso incomoda demais o Caíque, não sei o que rolou entre eles, mas não quero parecer invasiva de perguntar.

[...]

Encontro a Ju no meio do caminho e vamos colocando os papo em dia, e do nada ela começa a falar do "Policial" gostosos que deu uma surra no Rato.

— Puta que pariu amiga, que homem, olha eu nem gosto de polícia, mas pra ele eu rendia bonito! — a loira fala empolgada.

Não consigo disfarçar minha cara de ciúmes, a vontade é  de gritar " ELE É MEU!" Mas me seguro e engulo a seco as palavras.

— Amiga o homem pode ser casado, sei lá..— falo subindo as escadas.

— Sem aliança eu olhei... — Ela fala, é eu já estou e eu já estou começando a pensar na ideia de uma aliança, não faz mal né?

— Vamos parar de falar de homem, me conta com esta sua vida? — Fujo do assunto.

Respiro fundo.

Graças a Deus não encontramos o Rato no caminho até a laje onde vamos fazer o bronze.

WhatsApp :

Caíque - Vem pra casa hj preta?

Malu - Sim, estou fazendo bronze e assim que terminar eu pra lá, posso pegar a Duda na casa da vó?

Caíque - Sim. Mas explica esse negócio de bronze melhor 🤤

Malu- vou te enviar a foto.

Caíque - Aí tu fode o meu coração, vai pra casa hoje Malu!

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Caíque - Aí tu fode o meu coração, vai pra casa hoje Malu!

Malu- você está fazendo oq?

Caíque -  Trabalhan, fazendo  ronda aqui na comunidade.

Malu - Aqui?

Caíque - Sim
................

Perdi até o rumo depois dessa informação, termino o bronze e eu e Ju  vamos pra casa da minha vó almoçar.

Passamos pela viela da c8 onde os meninos da boca fica.

Quando passamos vejo uma movimentação escuto a voz do Caíque,  olhamos para o lado e vejo o meu polícia tatuado falando com algo com o Rato ele parecia está bem cheio de raiva.


— Rato não cansa de apanhar do polícia gato. — Ju fica rindo.

Os dois homens me olha dos pés a cabeça, quando o caíque  pecerbe que Rato me olhava vejo um soco acerta o rosto do escroto do Rato.

— Vamos embora Ju, agora! — falo tensa.

ALÉM DO MORRO Onde histórias criam vida. Descubra agora