̶T̶h̶e̶ ̶O̶p̶p̶o̶s̶i̶t̶e̶s̶ - ɢᴏᴊᴏ&ᴘᴇʀsᴏɴᴀɢᴇᴍ

20🌒

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2008

Clã Yamato.

- Execução B.-

Só com uma única frase de Akuyashi Yamato, Todoye sabia o que teria que fazer. Depois de se vestir com roupas totalmente inapropriadas para uma adolescente de 15 anos, ela foi levada para o quarto de cima. A porta de madeira escura foi aberta, Todoye entrou dando passos lentos observando todo o ambiente escuro. Do lado esquerdo da cama grande e forrada estava sua vítima, um homem de estatura mediana, braços grandes e barba mal feita.
Ela andou lentamente até a cama, os olhos da figura masculina não desviava do corpo da garota, ela usava um vestido fino de renda, um sorriso nojento estava estampado no rosto do homem.

Todoye permaneceu seria ao sentir as mãos grande e nojentas em sua cintura, ele beijou a boca da menina e desceu pelo pescoço. A garota de apenas 15 anos permaneceu imóvel, agia como um objeto, deixando o homem adulto fazer o que quiser.

Assim que se distraiu, Todoye tirou de baixo do travesseiro um canivete, cravando na garganta do homem, acertando em cheio um das veias, ela tirou o objeto e desferiu mais uma vez, depois mais uma vez, depois mais outra... até o homem cair na cama cheio de buracos na garganta. Os lençóis antes brancos agora estavam vermelhos, e as mãos pálidas carregadas do líquido vermelho. Todoye encarou o corpo morto do homem com repulsa, ela analisou o sangue saindo dos furos que fez no pescoço dele, estava morto, porém seus nervos ainda estavam ativos fazendo os dedos das mãos se mexerem lentamente.

Odiava o plano execução B, seria mais fácil matar o homem com as próprias mãos sem ter que sentir toques indesejados. Entretanto, eram ordens de Akuyashi, seu pai, ele ordenava tal "plano" quando o oponente tem poderes apelativos, na qual sua filha não pode executá-lo sem uma distração.

Todoye permaneceu lá, seus olhos mortos não saiam do corpo caído.

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2018(Atualmente)

Tóquio.

Voltou a cama dando de cara com Gojo deitado apoiando a cabeça no braço e o cotovelo na cama, ele parecia pensativo.

- Aconteceu algo? Você tá nervosa.-

Todoye engoliu em seco, de onde arrancaria coragem para dormir com Gojo. Se fosse outra pessoa seria mais fácil, mas Satoru é diferente, não sabia o motivo, mas ele é diferente.

- Nada.- Cruzou os braços.

Gojo comprimiu os olhos, alguma coisa o incomodava naquele comportamento distraído dela.

- Você quer dormir comigo?- Falou de vez, se teria que transar com ele, que seja rápido.

Gojo se engasgou com a próprias saliva, piscou algumas vezes surpreso por quão Todoye é direta. Se sentou na cama e deu uma risada alta.

- Tá rindo do que?- Jogou o travesseiro na direção dele, mas Satoru segurou antes que chegasse perto de seu perfeito rosto.

- "Prefiro morrer do que transar com você" essas foram palavras que saíram de sua boca, não é hipocrisia de sua parte?- Sorriu. Todoye revirou os olhos.

- Você dorme comigo ou não?- Insistiu perdendo a paciência.

- Não, como eu já disse, sou um homem difícil e ocupado.- Sua cara de convencido irritava a mulher.

- Difícil?.. nem parece que vi ele com uma qualquer.- Sussurrou para si mesma, mas ele escutou.

- Oh! ela não é uma qualquer, é uma modelo.-