2 | you own me, bitch.

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"você é minha agora, vadia"7 de fevereiro de 2017

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"você é minha agora, vadia"
7 de fevereiro de 2017.
vancouver, colúmbia britânica – canadá.

— Preciso que coloquem no mínimo 1500 homens na parte de trás do museu. — Falo pondo a mão sobre a minha barba rala, percebendo que a minha volta, todos estavam mais do que perdidos e nervosos, mas absolutamente nenhum homem aqui tem sequer coragem de me olhar e dar para trás, pois sabem que o para trás deles, é o inferno e nada mais do que isso.

— Sabe que isso será algo mais do que impossível, não? — Ouço a voz do Benner, o que me faz erguer o olhar e melhorar a postura, o encarando enquanto sinto os nós em minhas costas começarem a machucar.

— Me diga algo que eu não tive a capacidade de fazer. Me fale um único serviço na minha vida toda que eu não fui homem o suficiente para fazer. — Eu o encaro e ele nega, o que me faz concordar, mas não parando mesmo por aqui. — Você em especial não está responsável pela parte do sequestro do primeiro ministro? — Ele concorda e encara os homens a volta, querendo que algum deles se atreva a falar algo, no entanto, todos sabem o que acontece quando tentam sequer falar ao mesmo tempo que eu.

— Senhor Hacker? — Questionam e olho mais para trás no grande salão do hotel, percebendo que era o chefe dos seguranças quem me chamava, Anthony Stark.

— O que é?

— Eu só queria dizer que o Clint Barton acabou de me ligar e avisou que o primeiro ministro acabou de entrar no carro em direção a prefeitura, onde será o jantar.

— Certo, então iremos sair agora. — Observo todos com calma e cautela, sabendo que a imagem calma teria que sair de mim. Pois se o chefe da porra toda não estiver centrado e no seu próprio lugar, quem estará? — Não preciso falar o quanto repetimos o procedimento de hoje no nosso centro de treinamento. Todos sabem suas funções, também sabem que se um inútil de vocês falhar com o seu dever, a missão toda já era. — Eu arqueio a sobrancelha, então todos concordam, pois sabem que mesmo com minhas perguntas retóricas, eu exijo resposta imediata. — Apenas lembrando, o que acontecerá com a pessoa que falhar?

— Será queimado vivo. — E sim, mais dos meus 750 homens aqui dentro respondem isso, ao mesmo tempo. Não, quando falo esse número não exagero. Eu sou um dos líderes da minha máfia, então se eu estou ligado diretamente em uma missão, é porque exige atenção de alguém grande nesse ramo. E bem, digamos que se o presidente da Russia contrata a máfia Hacker para esse serviço, eu faço questão de que seja feito como sempre, com perfeição.

— Então não façam com que isso aconteça, pois todos sabem que diversas vezes eu me empolgo demais e acabo levando outros para o mesmo caminho. — Eles concordam. Cada um com uma função em especifica. Seja simplesmente fingir ser um segurança, fazer parte do público, ajudar no sequestrou ou até mesmo na minha fuga, mas os nossos trabalhos são coisas grandiosas e exigem um número amplo de pessoas, para que assim, consigamos alcançar tudo o que à nós espera.

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