Pode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...
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"eu te protejo, garota" 16 de julho de 2017 toronto, ontário - canadá
— Aqui, Zac. — Os observo com calma enquanto o Dylan explica para o irmão como o procedimento a seguir iria funcionar.
— E você quer derrubar ele primeiro? Ou quer que eu faça? — Ele pergunta observando o mapa.
— Isso é um teste, mas lembrem-se de que a pessoa morta será um ser humano, com órgãos reais, gritos reais e dores reais. Então calculem o tempo que levarão para fazer tudo. — Digo duro, vendo que ambos concordam e conversam entre si, para ver qual seria a melhor saída.
— Senhor Hacker? — Barton se aproxima de mim, então eu concordo e aceno com a cabeça para que ele continue o que quer que seja que queira me falar. — Tivemos um problema com o treinamento dos novos seguranças. — Ele fala e eu me viro para ele, o encarando com seriedade.
— Seu trabalho era simplesmente levar eles até o centro de treinamento dos seguranças na minha mansão, mostrando o que teriam que fazer, também mostrando a mansão para que os que irão ficar lá, saibam seus postos.
— Eu sei, mas você pediu para eu os levar no mesmo horário da aula da senhorita Jones. — E é nesse momento que eu não entendo o que ele quer dizer, pois meu cérebro não chega a conclusão nenhuma.
— E?
— Digamos que ela estava tendo natação com o Rogers, mas alguns dos homens novos não sabiam quem ela era, achando que ela era só mais uma das putas contratas.
— Puta grávida? Eles acham que esses são os meus tipos de fetiche? Sério? — Questiono e ele suspira. — O que eles fizeram? — E é nesse momento que ele fica calado, me deixando ainda mais sério do que antes. — Sabe que eu não sou de repetir minhas perguntas. — Falo da maneira mais bruta possível e ele concorda.
— Rogers saiu do setor para ir preparar os materiais que ela precisaria para a escalada na parede de rochas. Como ela iria só ir para o vestiário se trocar, nós... — E eu juro que eu não sei o que acontece com a minha mente, mas só de imaginar inúmeros homens com as mãos na volta dela, eu me seguro mais ainda para não pegar a arma que eu tenho comigo e disparar inúmeras vezes contra a cabeça do Barton.
— E?
— Eu e o Steve ouvimos os seus gritos, quando chegamos no banheiro ela estava com o maiô com a metade para baixo, deixando seus seios amostra. — E é nesse momento que eu dou um passo firme em sua direção, o encarando com um olhar tão mortal que ele só falta beijar o chão quando baixa a cabeça.
— O que mais? — E eu novamente tenho a cena dela sendo violada por não somente um homem, mas por mais.
— Sem contar algumas marcas vermelhas nos braços. — E é nessa hora que eu respiro fundo, pegando o celular do meu bolso e ficando ainda mais puto quando não vejo uma ligação que seja dela para mim. Que merda essa imbecil tem na cabeça?