"jeito do papai"
3 de abril de 2017
toronto, ontário - canadá— Isso é ridículo! Ta um frio da porra aqui, anda. — Ele fala quase me puxando pelo braço para me tirar do carro, mas eu nego de novo e não me movo, mostrando que meu cansaço é superior em relação à suas ameaças.
— Eu estou exausta, não consigo caminhar direito.
— Ninguém mandou querer sair do hospital sem pelo menos passar uma noite. — Ele fala e eu nego, mostrando que não moveria um único músculo sequer. — Eu não vou te carregar até o quarto.
— E eu falei que quero suas mãos nesse meu corpo? Longe de mim, demônio. Mande um dos seguranças me levar. — E falo isso da maneira mais arrogante que consigo, vendo que ele se irrita.
— Puta gosta de mão de cara alheio no corpo né. — Ele se estressa e ia mesmo me carregar, mas eu já ergo as mãos e nego na hora.
— Não te dei intimidade para me tocar.
— Meu pau na tua buceta já não foi intimidade demais? — Ele ironiza e aperta o meu braço, me pegando no colo nem estilo noiva, mas sim como saco de batata, sem delicadeza nenhuma enquanto me aperta com força de maneira proposital.
— Seu imbecil. — Bateria nele, mas sinceramente nem força para isso eu tenho nesse momento.
Ele entra em casa e eu fecho os olhos, não demorando muito para sentir que ele estava subindo as escadas agora comigo em seus braços.
— Você sabe que não precisa pegar na minha bunda.
— Se eu estou fazendo esse sacrifício pelo meu filho, que eu pelo menos tenha algum proveito. — Ele ferve e chuta a porta do meu quarto, com o intuito de abrir a mesma.
— Você não ouse me... — E no que eu abro os olhos, sinto meu corpo ser jogado com tudo na cama, realmente machucando minhas costas de uma maneira grossa e sem necessidade. — Filho da puta.
— Eu mesmo. — Ele fala frio, me lançando um breve olhar antes de se virar e sair, deixando a porta mais do que aberta para me incomodar.
Eu simplesmente detesto quando saem do quarto e não fazem nem questão de fechar a maldita porta do mesmo, porra.
Eu me sento melhor e respiro fundo, ainda me sentindo um pouco tonta, mas bem melhor do que antes. Puxo a coberta da cama para cima e me tapo, não fazendo nem questão de por um pijama ou fechar a porta, apenas fecho os olhos e apago por completo enquanto continuo com uma dor imensa de cabeça.
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criminal blood.
FanfictionPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...