"quatro paredes"
4 de abril de 2017
toronto, ontário - canadá— Em? Que monstro é você? — Ela praticamente berra, vendo as marcas de queimadura nas costas do Zac que foram causadas pelo meu pai, no entanto eu não me afeto por isso.
— E eu não chorei. — Ele fala orgulhoso, sem fazer uma expressão de dor sequer no rosto. O filho da puta é forte demais. Eu literalmente fiquei parado assistindo enquanto meu pai pressionada o ferro quente contra suas costas, ele nem sequer gritou de dor, apenas soltou alguns gemidos abafados.
— Em? Você não me falou que droga tem na cabeça para...
— Eu posso saber que merda você está fazendo aqui? Você não tem a porra de uma massagem ou coisa do tipo para fazer? Eu acabei de chegar em casa, então só cala a boca, porque minhas costas tão me matando. — Falo mais do que sério, vendo que o olhar de raiva dela sobre ainda permanece o mesmo, se não maior.
— Você sequer usa o cérebro que Deus te deu? — Ela fala ainda com a expressão de choque no rosto, me fazendo negar já sabendo que perderia a paciência devido a todo esse drama que ela está causando.
— Porra, sai daqui. — Eu aponto para cima, vendo que ela nega e se recusa a sair. — Eu não estou pedindo, estou mandando. — Eu cruzo os braços, vendo os gêmeos me encararem, mas não terem coragem de falar absolutamente nada.
— Hacker, eu...
— Tony, eu quero ela no quarto. Não pode sair até amanhã. — Falo fechando os olhos, sentindo um latejar na região da minha têmpora. Eu abro os olhos e vejo o quão puta ela está na minha frente, mas não, isso não me afeta de forma alguma, longe disso.
— Eu te odeio.
— Eu sei, agora anda. Eu te pago para carregar o meu filho, não ficar me enchendo. — Encaro o Tony, o mesmo que se aproxima dela e a vejo negar, me encarando com raiva antes de se virar e finalmente subir as escadas, fazendo eu virar e ter uma bela visão da bunda dela.
— Que bundão. — Zac fala com toda a certeza para tentar ganhar "pontos" comigo, então apenas concordo e foco meu olhar neles agora.
— Os dois, na cama. Amanhã de manhã vocês tem treino de resistência.
— Pai, a gente não gosta do Clint.
— O Barton é um bom professor, então apenas não errem, pois só quando fazem isso são castigados. — E eles concordam, subindo as escadas e me deixando sozinho aqui embaixo.
Levanto da enorme poltrona de couro e vou em direção a cozinha, vendo que as funcionárias estranham minha presença nessa parte da casa, mas não questionam absolutamente nada, apenas baixam a cabeça e seguem preparando o banquete que amanhã vamos doar para a caridade.
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criminal blood.
FanficPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...