Pode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...
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"negócios de família" 24 de abril de 2017. montreal, quebec - canadá.
— Dylan, anda logo. — Zac fala realmente irritado, quase empurrando o irmão para frente, mas eu respiro fundo e mantenho a calma para não o mandar a merda aqui.
— Zac. — Eu falo em tom de aviso, vendo que ele se acalma e segue caminhando pela trilha que estamos fazendo em um parque ecológico. Isso porque somos uma família extremamente preocupada com o meio-ambiente. E também porque era a mais próxima da nossa localização aqui em Montreal.
— Vincent. — Meu pai me chama ainda atrás nós, então eu mando os gêmeos caminharem mais para frente e o espero, para ver o que ele quer conversar.
— Sim?
— Você volta para Toronto daqui à duas horas, não é? — E eu concordo.
— Os meninos ainda hoje tem aula de box, não quero que eles faltem. — Falo indiferente, sabendo mais do que bem que se ele perguntou, é porque tem algo em mente.
— Bem, ontem realizamos o trabalho aqui que a nós foi pedido. Conseguimos realizar o sequestro de três membros da sexta família mais rica do país. — Ele fala se vangloriando, como se tivesse feito tudo isso sozinho.
— E agora que já recebemos os milhões, podemos ir embora. - - E com isso ele obviamente nega, me fazendo suspirar por já saber que tem a ver com um dos homens que nos pagou pelo sequestro. — Não me diga que está mesmo preocupado com...
— A maneira como o Jorge me ameaçou, realmente me irritou.
— Eu sei, por isso que o matamos. — Justifico como se ele ainda de alguma maneira não soubesse nada à respeito disso.
— Mas eu não achei o suficiente. — Ele fala e eu já entendo na hora o que ele tem em mente.
— Já conseguimos o dinheiro dele e o matamos, que diferença faz? — E eu sei mais do que bem que para ele faz diferença sim, pois meu pai é movido não somente pela raiva, mas também pela vingança. Mesmo com coisas que não são necessárias. — Vai querer mesmo deixar uma cena aqui para a polícia antes de voltar para os Estados Unidos? — E ele concorda.
Diversas vezes por caprichos do meu pai, tivemos que mandar alguns homens ficarem para limpar a sujeita que ele deixa antes de sair de cidades ao redor do mundo.
— Só vamos matar a família toda. — Ele fala e eu não discordo, pois de fato, o problema não é meu. Só me irrita essa perda de tempo com coisas desnecessárias. — Mas pensei em dar esse serviço para os gêmeos, para eles aprenderem. — Eu escuto com muita cautela mesmo tudo o que ele falou, pensando nas possibilidades de isso dar errado.