PROLOGO
— Senhor Hacker? — Só pelo tom de voz, tenho uma enorme certeza que o que viria seria mais do que merda para cima de mim. Então mantenho a postura reta e respiro fundo, mantendo a minha maldita paciência de sempre.
— Sim?
— Você... Não os acha muito jovens para isso? Os gêmeos tem apenas 12 anos, é...
— É a idade que eu comecei a ir para puteiro e cometer minhas primeiras mortes. Não quero que se meta nos assuntos familiares, isso de maneira alguma te envolve ou é algo que uma pessoa com a sua mentalidade poderia entender. — E deixo isso no ar, vendo que ele concorda e baixa a cabeça enquanto vai se afastando de nós, me deixando aqui com os meninos e vendo o como eles se manchavam de sangue e riam com isso, achando a situação toda em si engraçada, pouco se importando de onde estou ou o que estão fazendo.
Eu fui criado assim, nenhum de nós nasce com esse feitio. Nenhum de nós nasce sabendo o que é uma arma ou o que é matar alguém. Mas na nossa família, essa é a realidade que vem desde o berço.
Aos 5 anos, ao invés de desenhos animados, muitas vezes sentava na sala e assistia pornô com o meu pai.
Aos 7, aprendi que mulheres não passam de objetos sexuais que servem para procriar, e bem, algumas nem para isso servem.
Aos 10, eu aprendi a dirigir, indo quase a 190 km/h e ficando no hospital por três semanas, isso que quando sai de lá, meu pai fez questão de falar que pelo jeito que eu dirigi, deveria ter morrido que seria um favor a sociedade.
Aos 12, recebi o meu primeiro boquete. Meu pai costumava me levar para os puteiros e me largar lá com no mínimo dez mulheres, me deixando fazer a porra que eu quisesse.
Aos 13, comi a minha primeira buceta, não preciso nem dizer que o cu foi na mesma noite.
Aos 14, cometi o primeiro assassinato, sem precisar usar nem sequer uma arma.
Aos 15, assaltei o primeiro banco, sem contar que foi a época em que meu pai contratou a barriga de aluguel, me fazendo gozar naquela mulher e depois de nove meses, descobrir que eu era "pai" de gêmeos. Os mesmos que futuramente, seriam a continuidade do nosso tráfico.
Aos 16, comecei a me envolver no tráfico de pessoas e mercado negro, aprendendo de perto como tudo funciona e como a vida pode ser eliminada em questão de segundos.
Então sim, pode-se dizer que a minha criação tenha sido um inferno e que eu esteja fazendo o mesmo com os dois meninos na minha frente, mas é graças a essa criação infernal, que nascemos e crescemos com esse sangue criminal, algo que corre por nossas veias e nos faz sermos quem somos, os maiores.
adaptação!
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criminal blood.
FanfictionPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...