"nascido para ser"
16 de abril de 2017.
toronto, ontário - canadá.Olho com uma certa repulsa para a salada na minha frente, mas como calada e fico apenas mastigando e tampando o nariz, querendo ao máxima não conseguir sentir o cheiro do brócolis que está a centímetros de mim. Digamos que antes de vir morar aqui nessa casa, a minha alimentação não era de fato a melhor.
Meu pai nunca soube cozinhar e eu como passava o dia na faculdade ou trabalhando, não tinha muito tempo de parar na cozinha e conseguir preparar algo agradável e saudável o suficiente para nós. Talvez por isso eu não seja grande fã de vegetais, verduras, legumes e muito menos frutas, mas é claro que isso não faz a mínima diferença para o senhor Hacker aqui na minha frente, pois segundo ele eu estou sendo paga para comer até merda se ele me mandar, então o que resta é fechar os olhos e por na boca, um pensamento que na realidade pode até mesmo ter duplo sentido se eu parar para pensar.
— Não tem absolutamente nada a ver, Zac! — Dylan praticamente grita, fazendo só então eu perceber que eles estão discutindo na mesa enquanto comem.
Ergo o olhar quando sinto alguém me observando, então quando minha cabeça já está mais ereta eu suspiro e percebo que o Hacker tem seus olhos fixos em mim, mais precisamente nos meus seios, os mesmos que estão à mostra devido ao decote que eu estou usando.
Por que é que homens tem essa tesão toda por peitos? É algo que eu não entendo e sinceramente não faço nem questão de tentar, pois é algo que definitivamente posso usar ao meu favor, pois seu olhar ainda segue sobre mim, isso de forma bem descarada. Então só para provocar mais, eu ergo a mão para ajeitar o"sutiã", mexendo nos meus seios e os erguendo, fazendo eles saltarem ainda mais com o fino sutiã que eu estou usando hoje.
Se tem uma coisa dessa gravidez toda que eu gosto, é o fato dos meus seios terem crescido. Não sei se sou só eu, mas tenho essa mania de por a mão por baixo do sutiã e segurar o meu próprio o peito. O que sim, é estranho, mas ao mesmo tempo é assustador por ser assim tão confortável.
— A Emma fazia enfermagem, ela deve saber então. — Zac supõe, fazendo com que eu me vire e foque minha atenção nas duas crianças que ainda discutem.
— Estão falando sobre o que?
— Por que várias vezes quando a gente acorda o nosso pau está duro? — E sabem o brócolis que estava na minha boca? Eu me seguro para não o cuspir no meu prato.
— Quantos anos vocês tem mesmo? — Ironizo com uma certa raiva na minha voz.
— 12, esqueceu? — Dylan fala como se eu realmente não soubesse, me fazendo suspirar de uma maneira mais pesada.
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criminal blood.
Fiksi PenggemarPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...