"privacidade"
8 de junho de 2017
cancún, quintana roo - méxico— James, será que pode cortar toda essa recepção desnecessária? — Falo olhando para a enorme sala de sua residência, vendo que junto a mesa com um enorme café da manhã, haviam algumas de suas putas particulares, esperando para serem literalmente usadas.
— O que foi, sobrinho? Será que o que eu escutei do seu pai é verdade?
— Que seria?
— Não sabia que você era a vadia da mulher que carrega seu filho e está esperando você em casa. Deve ser uma merda isso de precisar dar satisfação para mulher alheia. — Ele fala como se além dele ter permissão de falar nesse tom comigo, ele tem o direito de sequer tentar fazer uma "piada" pessoal desse tipo.
— Me diga depois como quer que a vadia aqui te mate após resolver as merdas que um homem com mais de 50 anos não consegue. — Eu falo arrogante, vendo o sorriso no rosto dos meus filhos. — E onde estão os modos? — Pergunto sério, chegando até mesmo a me levantar, indo até ele e percebendo que ele não recua um passo que seja.
— Sabe que eu gosto de comer com a mesa cheia. — E nisso eu chuto o seu joelho, fazendo ele cair no chão e eu apoio sua cabeça em uma das cadeiras enormes dessa sala de jantar. — Eu quero que tenha sua refeição agora com a cabeça nessa cadeira, assim posso me alimentar e me saciar sem ter que ficar olhando para essa sua cara de merda. — Eu falo de maneira estúpida, vendo que ele tenta se levantar e parar com essa vergonha na frente de seus homens, mas eu nego.
— Pai, eu estou morrendo de fome, será que pode deixar o James com um pouco de dignidade que seja? Essa vergonha toda está me deixando cansado. — Dylan fala para provocar, me fazendo soltar o ombro do homem que estava de joelhos diante à mim.
— Pode me lembrar novamente quem é a vadia? Pois não sou eu quem estou de joelhos aqui. — Digo de forma arrogante, vendo que ele encara os meus filhos com raiva. — Está vendo os dois gêmeos ali? Ambos são mais espertos e ágeis que você, não é atoa que assim que eu achar que estão prontos, vão tirar toda essa droga de país de você e dos seus filhos imprestáveis. — Falo o encarando e olhando a mesa com desgosto. — E essa droga não me agrada, não tem nada que eu esteja com vontade de comer, então fique aqui enquanto eu vou até o Sucre e resolvo as merdas que você fez, pois é isso que homens de verdade fazem. — Eu falo simplesmente virando minhas costas para ele e começando a caminhar para a saída de sua casa, tendo ambos os meninos comigo.
— Hacker. — Meu primo fala ao me ver aqui na área externa, o mesmo que dá mais uma tragada no cigarro e olha para os meninos de cima à baixo. — Vocês estão grandes, meninos.
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criminal blood.
FanfictionPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...