"você me arruina"
10 de agosto de 2017
toronto, ontário - canadá— Eu não quero saber, quero eles preparados amanhã. — Digo para o Benner, o mesmo que concorda enquanto ainda permanece parado diante à mim no meu escritório.
— Mais alguma coisa?
— Quando precisar eu te chamo, agora pode sair. — E ele apenas baixa a cabeça, saindo da minha sala e fechando a porta atrás de si.
Olho para a minha frente, vendo provas que ele aplicou para os gêmeos e vendo que os resultados não foram os que eu esperava, por isso tive que o chamar e o mandar aplicar a por novamente para os gêmeos sobre a história extremamente detalhada relacionada a quebra da bolsa de valores em Nova Iorque, em 1929.
Arrumo os papeis e os ponho de lado, olhando pelo visor do meu computador e tendo acesso as câmeras da casa, vendo que a Emma já está na cozinha, conversando com a Rose enquanto come as frutas que deveria.
Eu apenas encosto meu corpo na cadeira e sigo olhando sua imagem através da tela, percebendo o quanto mesmo comigo não querendo, essa mulher foi capaz de mudar muitas coisas e atitudes dentro dessa casa. Ela foi ganhando mais espaço e confiança, hoje em dia não consigo a ver apenas como uma puta que veio carregar o meu filho, sinto um sentimento de proteção em relação à ela, algo que não é comum eu ter dentro de mim, pois jamais tive que me preocupar ou sequer ser amigo de verdade de alguém.
Ouço o meu telefone tocar e me viro na hora, não segurando o suspiro frustrado ao ver que é o meu pai me ligando.
— O que você precisa?
— Nossa filho, é sempre bom falar com você. — Ele fala com um bom humor que chega a me assustar.
— Por que está feliz?
— Porque eu acabei de ver nossos dados em relação ao tráfico de mulheres depois da sua viagem para a França à meses atrás. Eles gostaram tanto das selecionadas que já pediram a nova "remessa". — E eu mantenho a expressão arrogante no rosto, mesmo que ele na seja capaz de ver agora.
— Esperava algo menor vindo de mim? — Eu falo bruto e ele nega.
— Não, e é por isso mesmo que liguei para avisar que preparei um presente para você na tarde de hoje. — E é suposto eu rir?
— O único presente que você já me deu na vida foram putas.
— E isso nunca foi o suficiente? Agradeça também por carregar meu nome. — E agora sim ele fala mais sério. — Enfim, mandei 4 putas para a sua boate hoje, exatamente do jeito que você gosta delas. — Ele fala e é nesse momento que eu nego.
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criminal blood.
FanfictionPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...