"boas e más decisões"
2 de agosto de 2017
las vegas, nevada - estados unidos da américa— Agora, Dylan. — Eu falo e vejo que ele concorda, disparando contra as caixas vazias, vendo que de três, apenas uma explode.
— Porra, olha a altura que isso alcança. — Zac fala chocado, me fazendo concordar.
— É isso que vai acontecer com os acentos de algumas pessoas durante o evento hoje. — Eu falo sério, olhando tudo a nossa volta e encarando o meu pai com calma, o mesmo que parece estar ocupado no telefone.
— Foi bom ter deixado a Emy em casa, vai ser um perigo essa janta. — Dylan fala e eu rolo os olhos.
— Por incrível que pareça, a senhorita Jones pode se defender mais do que bem. — Falo ainda focado no meu pai, estranhando que desde ontem quando chegamos ele já não falou muito, mas agora o fato de ele não querer acompanhar o desenvolvimento dos gêmeos de perto, está estranho demais. — Continuem praticando com o Barton, vocês tem somente 15 minutos antes de precisarmos ir nos arrumar. — E eles concordam, então eu me afasto deles e caminho com calma em direção ao meu pai, vendo que ele percebe minha presença e fala algo discretamente, desligando o telefone em seguida.
— Precisa de algo? — Ele fala bruto, me fazendo negar e pegar a cartela de cigarros do meu bolso.
— Nunca precisei de nada vindo de você. — E nesse momento ele ri, pegando o cigarro das minhas mãos e o acendendo com o seu isqueiro.
— Certeza? — Ele pergunta sério, me fazendo concordar e acender outro cigarro.
— Mesmo quando menor, você sempre foi do tipo impulsivo, não tinha paciência para ser um bom professor. Não é atoa que sempre contratou pessoas para cuidarem de mim. — E ponho o cigarro em meus lábios, vendo que ele tem a barba para fazer e está com uma expressão mais do que cansada em sua face. — No que tanto pensa? — E essa pergunta o faz rir, me olhando com ironia.
— Você sente falta da sua mãe? — E essa é a última pergunta que eu jamais pensei o escutar me fazendo.
— Não.
— Sabe, às vezes eu sinto. — Ele fala ao dar de ombros, me deixando completamente confuso. — Digo, o sexo era bom e eu gostava de ficar horas deitado com ela, é uma droga que ela não passasse de uma vadia. — E ao falar isso ele realmente sorri, me fazendo enrugar as sobrancelhas.
— E desde quando está pensando nela? Você à matou a mais de 20 anos atrás.
— Eu sei, mas hoje estava comendo uma vadia e ela gemia igual a cadela da sua mãe, então foi algo que ficou na minha mente. — E essa conversa toda está apenas me enojando mais ainda.
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criminal blood.
FanficPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...