"jogos perversos"
8 de dezembro de 2017
toronto, ontário - canadá— Tem certeza? — Ele pergunta e eu concordo, acariciando o rosto do Peter enquanto ele permanece com os olhos fechados e segue mamando o leite do meu seio, me fazendo perceber o quanto isso agora é realmente normal e confortável se comparado a primeira vez que o amamentei.
Passo a minha mão livre sobre o seu cabelo, ajeitando os seus fios escuros enquanto ele permanece com os olhos fechados, apreciando sua fonte de alimento.
— Eu vou o deixar com a Rose e podemos ir. — Sorrio ansiosa e extremamente nervosa, pois eu sei mais do que bem que ele estava na abstinência, mas eu também.
Já se passaram dois meses do nascimento do Peter, e o certo seria eu esperar de 30 a 40 dias, mas depois desse tempo ele pegou de fato uma infecção e eu passei a dormir com ele no seu quarto, onde haviam duas enfermeiras 24 horas por dia conosco, para me dar a certeza absoluta de que nada aconteceria com o meu bebê.
Então bem, com o passar desse tempo e "incidente" , eu realmente não tive tempo de dar atenção para o Vinnie ou os gêmeos, os mesmos que depois que voltaram da viagem de Portugal pareciam mais arrogantes do que nunca, mas ainda sim tinham educação e respeito comigo.
Se eu parar para pensar com calma, de certa forma esses dois meses foram bons, pois a atração física entre nós os dois aumentou de forma grandiosa, então essa "espera" valeu a pena.
Eu e o Vinnie estamos em uma relação que eu não sei bem como pode ser definida, mas sei que é algo confortável e bom, onde chega o final do dia e ele vem até mim, deitando a cabeça no meu colo e me contando como foi o seu dia enquanto lhe faço carinho, algo que eu jamais mesmo sonhei que iria acontecer entre nós os dois, mas obviamente ele segue a me surpreender mais e mais.
Eu sinto algo por ele que é tão forte, que eu sei que tenho vergonha de admitir em voz alta, com medo de sua negação. Eu sei como ele é, sei como ele funciona e sei que nem ele entende direito o que se passa na sua mente, então eu tenho medo de falar algo mais sério ou pedir por mais na nossa relação, pois ai vá que ele se feche e apenas se afaste, por isso prefiro guardar no momento os meus sentimentos para mim, os mesmos que foram difíceis de serem aceitos em minha própria mente e meu mecanismo de defesa.
— Certo, mas precisamos fazer isso antes das 16 horas, pois meu pai chega à esse horário. — Ele murmura ao vestir a camisa social preta e eu queria poder apenas morder o lábio e o admirar na minha frente, mas o pensamento do seu pai volta para mim e o enjoo chega junto.
— O que ele quer aqui? — Pergunto e ele fica tenso, então se vira para mim enquanto abotoa o último botão da camisa, ficando extremamente sexy. Como de costume.
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criminal blood.
FanficPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...