"partição"
27 de julho de 2017
toronto, ontário - canadá— Emma, cala a boca. — Ele fala irritado, estacionando o carro e me fazendo suspirar, mas de maneira alguma que eu vou ficar calada.
— Vinnie, eu não aguento mais comer feijão! — Eu digo séria, mas ele simplesmente me ignora e abre a janela do carro, o que me deixa mais puta por cauda do vento, mas tudo bem, paciência.
— Eu ainda não acredito que me convenceu a te dar café hoje, além de ser ruim para o bebê, te deixa mais chata e impossível do que nunca. Sem contar que fica toda tarada, mas garanto que essa eu não posso por no café. — Ele fala e eu rio, olhando o relógio e percebendo que temos tempo ainda até a minha consulta.
— Qual é, como se você também não quisesse transar. — Eu falo bem rude, percebendo que ele me encara sério.
— Pelo contrário, mas só ontem já transamos duas vezes, sem contar o boquete no centro de treinamento. Você já é safada e louca por um pau por natureza, mas esses hormônios da gravidez estão mexendo com você em tudo.
— Você fala como se eu transasse sozinha né, usando meus dedos. — Retruco com um sorriso no rosto e ele rola os olhos.
— Ontem você queria que eu ligasse o elevador só para você realizar o seu fetiche de transar em um elevador. — Ele fala como se isso fosse me fazer acordar, mas muito pelo contrário, sexo é algo natural e gostoso, de maneira alguma vou me desculpar ou envergonhar por ter tanto desejo sexual quanto um homem.
— Se está ruim você, pode contratar um michê. — Digo e ele me olha chocado.
— Você sequer sabe o que é um michê? Já contratou um?
— Qual é, você realmente achava que o masculino de prostituta, era prostituto? — Falo rindo, vendo que ele rola os olhos pelo que parece ser a milésima vez. — Mas falo sério, se não está conseguindo suprir minhas necessidades, o nós...
— Cala a boca. — E ele fala sério, me fazendo sorrir e saber que ele está reclamando, mas no fundo ama que eu esteja implorando por sexo.
Sim, esses últimos dias foram bem complicados para mim, não que eu tenha sofrido alguma dificuldade, mas estou sedenta por sexo. E para piorar não é nem qualquer sexo, mas sim com esse infeliz aqui.
— Vinnie, a gente ainda tem meia hora. — Eu falo calma, tirando o cinto e inocentemente levando minha mão até a sua coxa, a puxando com calma até suas partes intimas.
— Claro, pois quando o obstetra analizar a sua vagina ele vai poder ver ela coberta com a minha porra. — Ele fala sério, me fazendo negar.
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criminal blood.
FanficPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...