"alguns fatos"
14 de agosto de 2017
toronto, ontário - canadá— Sim, levanta mais. — Eu falo para o Tony, o mesmo que suspira e faz o que eu mando, erguendo mais o saco de boxe diante à mim aqui no centro de treinamento enquanto defiro mais e mais golpes no mesmo.
— Pai, seus pontos ainda estão muito recentes, não vão abrir? — E eu não escuto o Dylan, simplesmente coloco as luvas e começo a dar golpes com força no material diante à mim.
— Nate ligou novamente. — Tony fala e eu o ignoro, seguindo os golpes inúmeras vezes no saco, vendo o como ele se move de maneira agitada. — Ele ainda não deixou a cidade. — E eu nego com a cabeça. Já fazem quase 3 dias, como ele não foi para Los Angeles? Eu me surpreendo que ele ainda esteja aqui e não tenha dado as caras, realmente é algo surpreendente.
— Ligue para ele e diga que eu o espero no meu escritório em uma hora. — E ele concorda, se retirando no centro de treinamento onde eu e os meninos estamos nesse momento.
— E vocês os dois, por que diabos estão parados me olhando? Façam alguma coisa. — E eles concordam, já se mexendo e usando outros aparelhos aqui existentes, não focando 100% de sua atenção em mim.
Eu penso no que aconteceu à uns dias atrás e tento manter a calma, sabendo que uma hora ou outra eu teria que lidar com ele, isso mesmo embora eu esperasse que não fosse ser assim tão cedo.
Saio do centro de treinamento sem falar absolutamente nada, apenas jogo as luvas no chão e saio do local, me dirigindo até a parte interna da casa. Vou até a sala de jantar e olho para o relógio, vendo que o prato da Emma continua na mesa, isso embora já tenhamos almoçado fazem mais de 2 horas.
— Rose. — Chamo da sala de jantar e em segundos a senhora já se encontra na minha frente.
— Sim?
— Faça uma refeição nova e leve para a senhorita Jones. Hoje você tem permissão para ficar com ela um pouco no quarto, não quero ela aqui embaixo pelas próximas horas, mas não diga isso diretamente para ela. — E ela concorda, baixando a cabeça e indo novamente para a cozinha, preparar outra comida para a Emma.
Se ela não fosse assim tão dramática eu seria até mesmo capaz de mandar uma sobremesa, mas faria isso quando ela criasse vergonha na cara e descesse para fazer as refeições conosco, como é suposto.
Embora eu saiba que seja o errado da situação, eu de maneira alguma vou me desculpar, eu nunca faço isso e não é mesmo hoje que vou começar. Subo até o meu quarto e tomo um banho rápido, passando a mão de maneira lenta pelos pontos no meu pescoço, sentindo a região ainda bem sensível e frágil, mas melhor do que estava antes.
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criminal blood.
FanficPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...