22 | or nah?

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"ou não"24 de abril de 2017toronto, ontário - canadá

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"ou não"
24 de abril de 2017
toronto, ontário - canadá

— Emma, a gente vai olhar só mais um episódio e... — Paro de falar quando percebo que ela está dormindo e obviamente babando no meu ombro, o que eu sabia que ela ia fazer. — Até dormindo é uma porca. — Bufo levantando e vendo que a cabeça dela cai com tudo na cama, fazendo ela acordar em choque e se assustar.

— PODE LEVAR TUDO. — Ela berra e eu chego a achar um pouco engraçado o desespero dela.

— Levar o que? — Ironizo e ela quando percebo o que rolou, só ergue o dedo do meio para mim e se vira, abraçando a almofada para finalmente "voltar" a dormir.

Eu desligo a televisão e o quarto todo fica escuro, então acendo a lanterna do celular para sair, mas quando me viro em direção à ela após dar a volta na cama, não posso evitar ficar parado por ali e observar cada mínimo traço do corpo dela ou do seu rosto.

Até com ela dormindo a minha vontade de abrir as pernas dela e a foder não diminui, é sério. Essa mulher parece ter duas personalidades, ainda mais na cama, porque eu depois que provei, fiquei sedento por mais, e isso é uma droga.

Desde aquela vez que transamos na Itália eu fiquei me imaginando com ela novamente. Nos imaginei em inúmeras situações sexuais, onde eu poderia realizar alguns de meus desejos e vontades, mas do jeito que ela é sei que ela jamais vai se submeter a algo que não goste, então teremos que trabalhar isso. Porque com essa bunda enorme que ela tem, ela não pode mesmo esperar que eu não vá tentar comer o seu cu.

Balanço a cabeça de forma lenta e tiro os pensamentos da minha cabeça, pois amanhã eu tenho uma longa manhã pela frente e depois terei que ir no ginecologista com ela. Tenho realmente a esperança de que amanhã já possamos saber o sexo, pois eu detestaria ter que esperar mais tempo ainda com essa dúvida em mente.

Tenho realmente a esperança de que amanhã já possamos saber o sexo, pois eu detestaria ter que esperar mais tempo ainda com essa dúvida em mente. Eu fecho a porta e saio do quarto com pressa, vou até o meu e como já estava com o meu pijama, acabo me deitando na cama e percebendo que já são quase 3 horas da manhã, mas que eu não parecia estar com o mínimo de sono existente no meu corpo.

Minha mente fica passando sobre as lembranças da minha mãe que eu tive hoje mais cedo, sobre tudo à respeito dela que eu tenho em mente, as meras memórias que até hoje eu infelizmente carrego. Eu até hoje não consigo entender como alguém que parecia ser tão pura e verdadeira, era na realidade uma oportunista. Ela simplesmente ia embora.

Ela sabia mais do que bem o quão doente ele era, ela sabia de tudo o que ele me fazia passar, mas isso em nenhum segundo a impediu de simplesmente tentar fugir e me deixar com ele, não mesmo. Pelo contrário, ela preferia acabar de vez comigo, do que ter que me possuir como um fardo na vida dela.

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