"eu adoraria odiar você"
20 de junho de 2017
toronto, ontário - canadá— É aniversário deles, por favor! — Eu peço pela milésima vez, e novamente pela milésima vez, ele nega.
— Eles estão acostumados com somente o bolo, nada de ficar cantando parabéns. — Vinnie fala já se irritando, mas eu olho para ele ainda séria, não podendo acreditar que nem mesmo no aniversário deles, ele os trataria de uma forma diferente.
— Qual é, você não quer me deixar nem ir no shopping comprar presentes para eles, mas nem sequer cantar um mísero parabéns?
— Se duvidar eles nem conhecem a música, devem ter ouvido uma ou duas vezes na vida. E você não vai comprar presentes porque qualquer coisa que você possa dar, eles já tem.
— Grosso. — Falo irritada, percebendo que isso não o incomoda nem um pouco. — Por favor, eu quero que seja especial, é o único aniversário que eu vou passar com eles! — Eu digo praticamente em forma de suplica, vendo que ele me olha e segue negando. — Eu transo com você hoje de noite. — Eu digo e ele enruga as sobrancelhas.
— Não. Não em relação a sua ideia, mas sim em relação ao sexo, está de pé.
— Qual é... — Eu me aproximo e coloco a mão sobre o ombro dele.
— Emma, não enche que hoje a minha paciência está curta. Eu estou lotado de coisas para fazer, então me dá uma folga. — Ele fala descendo as escadas, isso comigo do lado dele.
Assim que descemos, percebo que os gêmeos estão na sala, assistindo televisão como se fosse só mais um dia normal.
— PARABÉNS! — Eu grito animada, fazendo ambos se virarem surpresos, mas abrirem um sorriso ao me verem com os braços abertos ao ir em direção à eles. — Levantem! — Falo sorrindo, puxando os dois até mim e ouvindo suas reclamações enquanto os abraço com uma força extrema.
— Deu com essa merda? — Vinnie fala sério, embora um pouco irritado.
— Ciúmes, pai? — Zac provoca, abraçando a minha cintura e encostando a cabeça nos meus seios, me fazendo rolar os olhos e lhe dar um tapa na parte de trás da cabeça.
— A idade aumenta e a mentalidade diminui, não é? — Falo irritada, vendo que o Dylan ri, empurrando o irmão de cima de mim.
— Ciúmes de algo que eu tenho e vocês não? Quem beija e fode com...
— Você vai mesmo discutir com duas crianças? — Eu falo séria, vendo que ele me olha de cima à baixo, não chegando a negar.
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criminal blood.
FanficPode-se dizer que para nós, os Hackers, a definição de família não é a mesma que para os outros. Nós não criamos filhos, criamos soldados. Somos a maior e mais poderosa máfia do mundo, não por medo, mas sim por respeito. O nosso sucesso? Manter isso...