'À deux, on peut le faire
Mais seulement si tu veux
À deux, on peut les faire taire
Même en enfer, je te veux'(Juntos podemos fazê-lo
Mas só se tu quiseres
Juntos podemos silenciá-los
Mesmo no inferno, eu te quero)Katerina Diaz
Estava um pouco nervosa...
Domingo de jogo onde o Real Madrid vai enfrentar o Rayo Vellencano para o campeonato.
Mas não era por causa do jogo que eu estava nervosa e sim porque fui convidada pela mãe de Jude a ir almoçar em casa dele e ver o jogo com eles de tarde.Sei que pode parecer que não é nada demais, ou talvez não seja nada de mais mas é a mãe do Jude e sei que ela sabe de tudo o que se passa entre nós, Jude faz questão de lhe contar tudo e não o julgo por isso os nossos pais devem ser sempre os nossos melhores amigos e as pessoas em quem nós sempre devemos confiar, apesar de eu não ter uma relação tão próxima com os meus. Fico curiosa e um pouco nervosa por não saber como Jude me vai apresentar á sua mãe.
Será que dirá que sou sua amiga?
Será que dirá que sou a sua "ficante"? Não, não acho que ele me apresentará como "ficante".
Ou então apenas não dirá nada mais que o meu nome, que ela com certeza já sabe.— O que se passa? — Perguntou Jude.
Sim eles estava ali comigo pois depois da ida ao museu, como tínhamos combinado, ele dormiu comigo.
— Nada. — Eu disse mordiscando uma das minhas unhas acrílicas enquanto olhava para o guarda-roupa.
— Pareces nervosa, é por causa do jogo? — perguntou.
— Não estou nervosa, estou apenas sem saber o que vestir. — menti.
— Então, uma t-shirt do Real Madrid. — ele veio até perto de mim posicionando-se atrás de mim pondo as suas mãos nos meus braços e esfregando os mesmos delicadamente. — E uns Jeans quaisqueres. Vamos só para minha casa.
— Sim, onde está a tua mãe á nossa espera. — Eu disse virando-me para ele.
— Entendi! É por isso que estas nervosa? — ele sorriu pousando agora as suas mãos na minha cintura e eu suspirei fechando brevemente os olhos.
— Como é que me vais apresentar á tua mãe? Amiga? Ficante? — perguntei e ele riu.
— Achas que é preciso apresentações? — perguntou rindo fraco. — A minha mãe sabe quase tanto sobre ti quanto eu e olha que a dona Denise já te adora mesmo sem te conhecer pessoalmente. Não tens nada com que te preocupar, só sê tu mesma como sempre. Não há como não gostar de ti, é impossível.
Eu sorri e ele escondeu os seus dedos por entre os meus cabelos fazendo pressão na minha nuca para aproximar-me mais de si e foi deixando vários selinhos nos meus lábios fazendo-me sorrir com tal ato e por fim iniciou um beijo lento e bastante quente fazendo as nossas línguas se encontrarem várias vezes durante o mesmo.
A sua mão que estava na minha nuca foi descendo pelas minhas costas até chegar ao fundo das mesmas e passou a sua mão por dentro da t-shirt que eu vestia e começou a acariciar a minha pele.
Não queria parar aquele beijo nunca mas já estava a ficar sem ar então tive de me afastar dele.— Fui longe demais? — perguntou preocupado olhando nos meus olhos e eu sorri negando com a cabeça.
— Já estou habituada a seres assim, gostares de contacto físico. — Eu respondi. — E eu gosto, acho que é a primeira vez que gosto de tanto contacto físico.