🤍Jude Bellingham🤍
O meu olhar intercalava entre Kat e a nossa bebé que dormia tranquilamente no berço do hospital posicionado ao lado da cama onde Kat estava deitada e dormia ela também com uma das suas mãos pousadas no berço.
Eu estava muito orgulhoso dela, da força que ela teve, a coragem, o que teve de suportar desde o início da gravidez.
Agora com vinte anos ela já era aquilo tudo, mulher, mãe, a melhor namorada... Os meus olhos transbordam orgulho por ela, um amor incondicional que eu nunca serei capaz de explicar apenas com palavras o tanto de amor que sinto por ela, o quão apaixonado eu sou por ela. É impossível, é indescritível!Vi a porta do quarto abrir-se bem devagar mostrando a minha mãe e logo depois vi o meu pai e Jobe entrarem também. Fiquei surpreendido, não estava á espera de que eles aparecessem por ali.
— Eles vieram esta manhã. — informou a minha mãe vindo até mim e beijando a minha testa. — Eu avisei-os ontem que a Kat tinha entrado em trabalho de parto e eles apanharam o primeiro voo que havia.
— Vocês são incríveis! — eu sorri levantando-me da poltrona e indo abraçar tanto o meu pai como o meu irmão.
— Parabéns, filho! — o meu pai disse-me dando-me leves palmadas no ombro olhando com um sorriso rasgado para o berço onde estava Valentina. — Ela é tão linda!
Jobe estava em completo silêncio, não dizia uma palavra nem emitia qualquer som. Ele chegou perto do berço e ficou a observar a pequena que dormia tranquilamente.
Com o seu longo dedo indicador tocou suavemente na bochecha da pequena deixando carícias pela mesma.Os olhos dele não desviavam dela por nada. Ele estava hipnotizado e os seus olhos brilhavam tanto quanto o seu sorriso largo.
A mão de Kat, que estava pousada no berço, mexeu-se e eu olhei para ela que abria, bem devagar, os seus olhos.
Fechei um pouco as cortinas do quarto para que não lhe desse tanta claridade assim.— Olá princesa! — disse a minha mãe olhando para ela e aproximando-se da mesma. — Como te sentes?
— Bem! Um pouco vazia, agora. — ela riu fraco apontando para a barriga que ainda estava um pouco inchada mas a médica disse que com o tempo iria voltar ao normal e que convinha também fazer exercício físico e ter uma alimentação saudável para perder os quilos que ela tinha ganho durante a gravidez. — Jobie!
O meu irmão ouviu a voz de Kat chamar pelo seu nome e logo a olhou com o mesmo sorriso de antes.
O mais novo aproximou-se dela e abraçou-a logo e beijou várias vezes a sua testa.— Ela é linda! Parabéns! — ele disse baixinho para ela e eu sorri. Eu posso até parecer ciumento em relação á proximidade deles mas eu no fundo adoro o carinho que têm um pelo outro, adoro ver como se dão tão bem.
— Obrigada por estares aqui Jobie! — Kat disse.
— Era óbvio que eu ia apanhar o primeiro avião para vir. — ele afastou-se um pouco dela. — Sonhava com este dia!
...
Depois de alguns minutos de conversa quase aos sussurros para não acordar a pequena, esta acordou por si própria e Jobe não hesitou um segundo em pedir para pegar nela ao colo.
Assim que a teve nos braços ficou a olhar atentamente para cada detalhe dela enquanto passava, vezes sem conta, a sua mão pelos seus cabelos com todo o cuidado, e com um pequeno sorriso nos lábios.
Nunca tinha visto o meu irmão assim.Kat olhava para ele com a pequena nos braços com um sorriso enorme nos lábios e um brilho nos olhos, e eu não estava diferente.
— Jobe! — a minha mãe chamou pelo mais novo mas este não tirava os olhos da sobrinha e continuava com as suaves carícias pelos cabelos finos da pequena. — Temos de ir! Daqui a pouco a família da Kat chega. Não podemos ficar todos aqui.
— Eu posso ficar! — ele disse e eu ri fraco tal como Kat. — Eu não vou incomodar ninguém, prometo.
— Nem penses! — disse Mark e logo Jobe perdeu o sorriso. — Enquanto aqui estiveres mais ninguém consegue pegar na bebé.
— Mas eu quero! Amanhã já vou para Inglaterra não a vou ver durante tanto tempo. — choramingou o mais novo.
— Eu prometo ligar-te todos os dias para que a vejas e prometo que, assim que puder viajar com ela, nós vamos lá visitar-te. — Kat prometeu e ele suspirou voltando a olhar para a bebé.
— Minha princesa! — ele disse quase num sussurro para a pequena e deixou um leve beijo na sua testa. — Vou ser o teu tio favorito, vamos ser Best friends forever.
Jobe trouxe a pequena até mim e passou a mesma para os meus braços e logo deixei um beijo na sua pequena bochecha.
É uma sensação indescritível tê-la nos braços, é como se estivesse a segurar o peso do mundo mas de uma maneira tão positiva.Os meus pais despediram-se de mim, de Kat e de Valentina e Jobe fez o mesmo, bem lentamente.
A minha mãe ainda ficaria este mês cá em Espanha ao contrário do que era previsto.
Estava a ser tão difícil para ela ir embora quanto para nós e por isso decidiu ficar mais um pouco e ajudar-nos no primeiro mês com a pequena e eu nem sei como lhe agradecer por tudo o que tem feito por nós até agora. A minha mãe é uma rainha!...
— Ela é tão perfeita! — disse Brahim com os olhos fixos na sobrinha que se encontrava adormecida nos seus braços. — Podia ficar a olhar para ela o dia todo.
— Mais um Jobe! — disse Kat e ambos rimos.
— Parabéns, ela é linda mesmo. — Luz disse com um enorme sorriso no rosto.
— É impressionante, é a cara do Jude mas consegue ser perfeita. — Disse Brahim e eu revirei os olhos.
— Era o que eu mais queria. — disse Kat olhando para mim. — Que ela fosse uma cópia do pai. — Cheguei perto dela e beijei os seus lábios.
— Menos! — ouvi o pai da minha namorada reclamar e logo me afastei meio envergonhado.
— Está calado! — Patrícia, mãe de Kat, repreendeu o marido. — Já te disseram quando podes ir para casa, querida?
— Bem, se a pequena não perder peso entre tanto, e eu espero que não, poderei sair amanhã no final da manhã. — respondeu Kat.
Brahim passou a bebé para os braços de Luz que logo a acolheu com um beijo na testa, e veio até mim.
— Obrigado por tudo, mano! — ele disse assim que chegou perto de mim e eu olhei-o meio confuso. — Obrigado por nunca teres desistido da minha irmã, por teres feito tudo certo e obrigado por isto tudo. — ele olhou em volta e eu sorri puxando o mais velho para um abraço.
— Obrigado eu por me teres convidado a jogar FIFA na tua casa naquele dia. — Eu disse afastando-me dele. — Foi o dia que tudo mudou, foi o dia que fiquei hipnotizado pela miúda mais gira que já tinha visto na vida. Quando ela entrou pela porta da sala com os seus cabelos presos num coque alto bagunçado, sem vestígios de maquilhagem, uma roupa tão simples mas que lhe assentava tão bem... — olhei para a minha namorada que estava atenta á nossa conversa e sorria largamente. — Foi naquele dia que eu descobri que estava perdido, perdido por ela, perdido nela. Não me arrependo de nada.
Senti uma mão forte bater no meu ombro e puxar-me para me virar para trás dando de caras com o pai de Kat que me olhava sério.
— És um bom miúdo, vais ser um bom pai e espero que sejas um bom marido tal como tens sido um ótimo namorado. — ele disse e eu assenti. — Eu confio em ti!
— Obrigado! — foi a única coisa que consegui dizer antes do mais velho me puxar para um curto abraço.
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I'll Show You || Jude Bellingham ✓
Hayran KurguLove goes beyond beauty and body shapes!