Katerina Diaz
Final da Champions League entre Real Madrid e Manchester City. Previa-se um jogo bastante complicado tal como foi nos quartos de final da liga dos campeões em 2024.
2024 foi um ano muito importante para Jude em termos profissionais e para ambos em termos pessoais.
Jude ganhou, pelo Real Madrid e pela primeira vez, a laliga e conquistou a sua primeira Champions League frente ao Dortmund.
Foram momentos mágicos, foi tudo perfeito, ele marcou um golo, Vinicius marcou também e Lunin sofreu um golo mas Joselu acabou por marcar o terceiro golo a três minutos do final da partida e o troféu era nosso.
Foi um ano de muitas emoções tanto em questão profissional como pessoal.
A nossa bebé nasceu nesse ano também o que tornou tudo ainda melhor, ainda mais especial. Um ano para nunca esquecer, onde tudo e mais alguma coisa aconteceu, e tudo tão rápido.
Mas já estávamos no ano de 2028 e estava prestes a assistir a mais uma final de Champions League disputada pelo Real e pelo City.
Mais uma vez, Jude se encontrava com Haaland para mais um jogo difícil e repleto de emoções fortes.
Valentina saltava e chamava por Jude apartir da bancada onde nos encontrávamos.
Jude olhou diretamente para nós assim que se posicionou ao lado de Vinicius enquanto soava o hino da Champions. O meu inglês sorriu e acenou com a sua mão direita para fazer Valentina entender que ele a estava a ver.
— O papá vai ganhar não vai? — ela olhou para mim assim que reparou que a atenção de Jude já não estava mais sobre ela.
— Com certeza vai! — eu disse esperançosa, passei a mão pelos cabelos cacheados da minha pequena e beijei a sua testa.
O jogo estava prestes a dar início e eu estava bastante nervosa.
Certo, não seria a primeira Champions League que Jude ganhava, se tudo corresse bem, mas seria especial na mesma porque todas as Champions são especiais e é o tipo de troféu que quanto mais se tem, mais se quer. É o troféu que todos querem ter na maior quantidade possível.
— Cheguei! — disse Mina, esposa de Valverde, sentando-se ao meu lado.
Mina é uma pessoa maravilhosa e eu gostei dela assim que pousei os meus olhos nela pela primeira vez. Parece ser recíproco!
— Tive de ir com o Bauti á casa de banho. — ela suspirou apontando para o pequeno que se juntou a Valentina apoiando-se na barra e olhando para o relvado.
— Não perdeste nada! — eu dei de ombros. — O apito inicial foi há alguns segundos apenas.
Era muito fofo ver os pequenos lado a lado a Valentina com uma camisola do Real Madrid com o nome e número de Jude atrás e Bautista com o nome e número de Valverde. Os dois saltitam e gritavam "papá" para os dois jogadores em campo.
— Tenho pena que a Luz não pôde vir. — disse eu suspirando e Mina concordou.
— Mas porquê que ela não veio? — perguntou a morena.
— O pequeno ficou bastante doente e o médico desaconselhou viajar. — respondi.
— Tadinho! Mas é grave? — perguntou.
— Ele estava quase com quarenta de febre e ainda é pequenino. — Eu disse. Estava preocupada com o meu sobrinho, tem poucos meses de vida e está bem doentinho ultimamente e nem imagino o nível de preocupação do meu irmão que está sentado no banco de suplentes do Real Madrid.
— É uma dor enorme vê-los assim e não poder fazer praticamente nada. — eu concordei com a morena e passei a mão nos cabelos da minha pequena que se divertia juntamente com Bautista.
