Katerina Diaz
Juntamente com Jude que ainda carregava o ramos de flores nos braços, fomos até a cozinha ainda sem fazer qualquer apresentação.
— Vou só pôr isto no frigorífico e vamos lá á sala está bem? — perguntei mas não recebi qualquer resposta por parte do inglês que ainda segurava o ramo na mão. — Está tudo bem? — ele sentiu rapidamente sem dizer uma palavra. — Estás nervoso?
— É óbvio que estou! — ele finalmente decidiu falar e eu sorri aproximando-me dele, tirei o ramo das suas mãos e pousei no balcão da cozinha.
— Nervoso porquê? — perguntei posicionando-me na sua frente e pousando as minhas mãos na sua cintura. — Não tens razões para estar nervoso.
— São os teus pais é óbvio que estou nervoso, tenho todas as razões para estar nervoso. — ele disse esfregando os meus braços carinhosamente. — E se eles acharem que eu não sou bom para ti? Que não sou suficiente e que mereces melhor?
— Isso não vai acontecer! — garanti. — Os meus pais não são assim. Eles só me querem ver feliz e eu nunca estive tão feliz na minha vida.
— Se era suposto tranquilizar-me, parabéns, conseguiste. — ele deixou um suspiro de alívio sair da sua boca e eu sorri. Ele colocou as suas mãos na minha cintura e puxou-me para ele colando os nossos corpos. — Já não me consigo imaginar sem ti.
— Porque irias imaginar-te sem mim? — elevei uma sobrancelha e ele riu. — Vais ter de me aturar por muito tempo.
— Que chatice! Eu nem queria! — ele disse piscando o olho ou tentando né, porque o Jude quer piscar um mas acaba por piscar os dois. É a coisa mais fofa!
— Tu matas-me cada vez que tentas piscar o olho. — Eu disse rindo fraco apertando de leve as suas bochechas. — Lindo, fofo, maravilhoso, perfeito...
— O que fiz eu de tão bom para ter uma namorada tão boa? — perguntou aproximando o seu rosto cada vez mais do meu.
— Fizeste tudo o que era certo e muito mais do que isso. — respondi quase num sussurro e dei inicio a um beijo lento enquanto sentia os seus braços abraçarem a minha cintura e ele fez força para me elevar do chão enquanto eu abraçava o seu pescoço. — És o melhor que me aconteceu na vida!
— Tal como tu na minha. — ele disse pousando-me no chão de novo. — Vamos?
Apenas assenti e ele pegou na saca com a garrafa para o meu pai e o ramo que pretendia oferecer á minha mãe.
— Bellingham! — Brahim levantou-se assim que nos viu chegar á sala de estar, e cumprimentou Jude.
— Hola Jude! — Luz mostrou um pequeno sorriso e cumprimentou igualmente o meu namorado.
— Mãe, pai, este é o meu namorado, Jude Bellingham. — Eu disse sorrindo enquanto olhava para o meu namorado lindo e maravilhoso. Desculpem mas não consigo evitar precisar o quão lindo, maravilhoso e perfeito ele é. — Jude, este é o meu pai Sufiel e a minha mãe Patrícia.
— É um prazer conhecer-vos. — disse Jude cumprimentando o meu pai com um aperto de mão e a minha mãe com dois beijos nas bochechas. — Trouxe uns pequenos presentes para vocês, nada de especial mas é de coração.
Jude entregou a saca ao meu pai e o ramo á minha mãe que o abraçou brevemente como agradecimento e mostrou-lhe um enorme sorriso.
— Obrigada querido! Não era preciso. — ela disse e ele sorriu timidamente.
— Bem, o rapaz tem muito bom gosto! — o meu pai disse tirando a garrafa da saca. — Isto é caríssimo! — o meu pai olhou para mim e depois para Jude. — Obrigado Jude e bem-vindo á família.