33 - Insistência.

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A luz confortável acariciou suas costas. Ainda era noite, porém o sol brilhava atrás de Amaldiçoado.

— ME DEIXE MORRER! – gritou.

Seus braços seguravam um galho. Uma das suas botas escorregou e caiu na grama, fazendo um som abafado.

E Amaldiçoado voltou a chorar. Sua maldição incluía torná-lo insistente, e também o consolo da sua única amiga, a árvore com desenho de sol. Sua luz brilhava e dizia sem palavras doces melodias, que o faziam chorar ainda mais.

— EU NÃO QUERO CONTINUAR, NÃO QUERO, NINGUÉM ME QUER VIVENDO, É INÚTIL, É INÚTIL, é inútil...

A luz respondia, fazendo brotar palavras na sua boca.

— Eu preciso continuar. Preciso. Encontrar o meu lugar, o meu lugar longe da cidade de muros...


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